Único integrante original, baixista do Sepultura diz que Derrick “é o cara”
Com 30 anos de estrada, o Sepultura, a banda de metal brasileira mais famosa no mundo, percorreu um caminho com muitos percalços desde que foi fundada em 4 de dezembro de 1984. E o mais difícil dos desafios enfrentados pelo grupo foi a saída do guitarrista e vocalista Max Cavalera, em 1997, além da saída do irmão dele, o baterista Iggor Cavalera, em 2007. Depois dessas “baixas”, a banda precisou provar que continuaria relevante, sem ter que se reinventar, e ainda reconquistar o espaço perdido.
O baixista Paulo Xisto Pinto Júnior, 45 anos, o único remanescente original do Sepultura, contou em entrevista que o “espírito” da banda se manteve intacto nessas três décadas, embora admita que a saída de Max foi um grande baque. “Perdemos a estrutura que trabalhávamos havia anos. Não foi a questão de perder apenas o vocalista. Perdemos o empresário e a gravadora”, lembra. “Tivemos um recomeço forçado. Reconquistamos o prestígio que nunca perdemos. Hoje, o Sepultura sabe onde pode ir e onde não pode”, completa.
Influência de bandas gringas
O Sepultura, aliás, é uma das poucas bandas brasileiras citadas por artistas internacionais como influência. “Nesses anos todos, também pudemos dividir o palco com pessoas que admirávamos quando éramos crianças. O nosso nome, hoje em dia, é respeitado. É um reflexo do trabalho”, diz Xisto.
Embora tenham status de celebridades do metal, nem Xisto, nem Andreas Kisser ou Derrick Green são assediados na rua, segundo o baixista. “Vivemos essa histeria dos fãs na década de 1990. Costumo frequentar os mesmos lugares desde sempre. Continuo viajando para Belo Horizonte para ver meus amigos e assistir aos jogos do Atlético Mineiro, no meio da torcida. Não tem esse lance de fanatismo.”
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