The Guardian lista nove ativistas defendendo a Terra de violenta agressão, Quilombola Maria do Socorro lidera o povo da floresta amazônica.
A intimidação de Maria do Socorro Silva veio em muitas formas desde que ela começou a defender sua casa na Amazônia contra a maior refinaria de alumina do mundo e seus apoiadores do governo local. Como líder dos moradores da floresta – comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas – Socorro deveria ficar aterrorizada. Sua casa é no Pará, o estado mais letal para ativistas da terra, o país mais assassino do mundo. Dois associados e amigos foram mortos desde dezembro.
Indústrias extrativistas estão financiando as campanhas de uma nova geração de homens fortes políticos: Rodrigo Duterte, nas Filipinas, Recep Tayyip Erdoğan, na Turquia, Donald Trump, nos Estados Unidos, e Jair Bolsonaro, no Brasil. Todos estão comprometidos em minar as poucas proteções legais que defensores ambientais e indígenas são capazes de usar para reter minas, fazendas e fábricas.
Mas há fúria em vez de medo aos olhos da mulher diminuta e poderosa enquanto ela fala da planta industrial que ameaça seu quilombo, uma comunidade estabelecida na floresta por escravos africanos que quebraram suas correntes. “Vamos lutar contra isso? Sim. Mais morrerá? Sim! ”Ela cospe, suas mãos formando punhos. “Eles matam a água, o ar e os animais. Eles devem ser colocados na prisão.
Estar na presença de Socorro é enfrentar uma tempestade. Animada e zangada com a refinaria e com o governo, ela também chora sobre a situação de sua comunidade e meio ambiente. Isso – o povo e a terra – vem em primeiro lugar. Só então ela fala de si mesma, silenciosamente deixando escapar que acaba de ser diagnosticada com câncer. Os resultados dos testes indicam altos níveis de contaminação por chumbo no sangue.
Há 10 anos, ela vem lutando em várias frentes: contra a refinaria norueguesa Hydro Alunorte, em Barcarena, contra a mina de bauxita da Albrás que a fornece, contra políticos poderosos, contra investidores, contra os consumidores do primeiro mundo que usam estanho. latas, alumínio, panelas antiaderentes, barris de cerveja e peças de avião sem pensar nos custos ambientais e sociais. Para um estranho, pode parecer estranho a princípio que um descendente de escravos rebeldes africanos esteja liderando pessoas da floresta amazônica nesta campanha. Mas para Socorro, a luta é profundamente pessoal, além de historicamente simbólica. É sobre terra, raça, desigualdade e justiça.
Matérias completas nos links:
https://www.theguardian.com/environment/2018/jul/21/land-grab-corruption-pollution-amazon-rainforest-brazil-maria-do-soccoro-silva
https://www.theguardian.com/environment/2018/jul/21/defending-earth-violence-murder-activists-land-corruption
Noticia10/theguardian
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