Teófilo Otoni: Sob Pressão, prefeito Coronel perde mais uma, e “tiro” na tentativa de “golpe” no Bom Samaritano sai pela culatra
Decisões imprecisas marcam início atabalhoado da gestão Coronel Marinho, que já coleciona uma série de derrotas judiciais.
Menos de um mês após assumir a Prefeitura de Teófilo Otoni, o Coronel Marinho já enfrenta uma onda de rejeição popular e uma série de derrotas administrativas. A polêmica tentativa de intervenção no Hospital Bom Samaritano, marcada por atos de arbitrariedade e violência, expõe a postura “antidemocrática” do novo gestor e reforça críticas de que ele estaria empenhado em apagar o legado Sucupira ao invés de cuidar da cidade.
No centro da crise está o Decreto 8573/2025, assinado por Marinho, que visava intervenção na administração do Hospital Bom Samaritano para o “seu” controle municipal. A medida, declarada ilegal pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, gerou cenas dantescas, com cupinchas do prefeito Coronel invadindo o setor administrativo do hospital, arrombando portas e gavetas, invadindo salas e tentando se apropriar de documentos. A decisão judicial, proferida pelo desembargador Pedro Aleixo, devolveu o controle à Associação Hospitalar Bom Samaritano e trouxe alívio à população.
Esse episódio é apenas mais uma acachapante derrota nesse início da gestão de Marinho. Promessas de campanha, como o programa Bolsa Atleta e a implementação de refeições gratuitas no Restaurante Popular, que seriam pra “já” permanecem engavetadas. Os burburinhos ensurdecedores da Praça Tiradentes afirmam que o prefeito está mais focado em desmantelar as conquistas de Sucupira do que em apresentar soluções concretas para os desafios da cidade.
“Sei lá, o sentimento é que o Coronel não quer administrar e sim fazer uma gestão marcada por revanchismo, e quem sofre as consequências somos nós, moradores”, afirmou uma simpática vendedora de frutas que preferiu o anonimato. A população respondeu de forma negativa a tentativa de “golpe” do Coronel.
Além disso, setores técnicos e jurídicos apontam a falta de planejamento e diálogo na condução da prefeitura nesses primeiros dias de gestão. “O Coronel entendeu errado o resultado das urnas, ele pensou que a população o outorgou uma missão militar e por isso demonstra uma visão autoritária e pouco alinhada aos princípios democráticos, e isso fica evidente quando atos de força substituem o consenso”, analisou o professor José Roberto.
O início turbulento da gestão do Coronel Marinho levanta questionamentos sobre sua capacidade de liderar Teófilo Otoni em um momento que exige estabilidade e eficiência. A tentativa de se manter num eterno palanque eleitoral aliada à ausência de entregas concretas alimentam a percepção de que o governo atual está distante das reais necessidades da população. A percepção mais notável de momento é que a gestão do Coronel começou nos moldes da maria fumaça da Praça Tiradentes: nem trilho tá tendo para andar fora.
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