Somos mais do que “bandas dos anos 80”, diz vocalista do Biquini Cavadão
Eles são, assumidamente, um dos grupos mais discretos do rock brasileiro. Resultado de uma espécie de via de mão dupla. A mídia não procura demais o Biquini Cavadão, nem o Biquini Cavadão procura demais a mídia. A análise é do próprio vocalista Bruno Gouveia, que, a partir de abril, embarca para mais uma turnê pelo Brasil, agora comemorando os 30 anos do primeiro show profissional do grupo. “Não gosto de confusão. Nem de criar confusão. Não é o meu estilo”, entende.
O aniversário, completado no último dia 16, também marca o lançamento do CD e DVD “Me Leve Sem Destino”, gravado ao vivo no Palácio da Música Oscar Niemeyer, em Goiânia. Cidade de boas recordações para o músico mineiro, desde a infância radicado no Rio. “Era onde eu passava minhas férias escolares, quando tinha nove, dez anos. Onde moravam todos os meus primos. É especial.”
Na conversa Bruno fala ainda sobre como é ser um cara comum no showbusiness, alguém “do povo”, quase “um Zé Ninguém”. Também comenta a geração 85 e o desafio de soar relevante em tempos de downloads, streamings e de um mercado de rock cada vez mais pulverizado.
“A gente não está preso ao passado. O Biquini Cavadão surgiu na década de 80, junto de Paralamas, Capital. Mas falar que somos ‘banda dos anos 80’ é ser muito limitado. Somos mais. Pra mim, bandas dos anos 80 são as que começaram e acabaram nela.”
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