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Entretenimento - 20 de outubro de 2014

Sob calor forte, Linkin Park, Panic! e Nação Zumbi agitam público em BH

 

Calor e rock. Essas foram as marcas da edição deste ano do Circuito Cultural Banco do Brasil, que ocorreu neste sábado (18) em Belo Horizonte. Cerca de 20 mil pessoas foram até a Esplanada do Mineirão para ver os shows das bandas Linkin Park, Panic! At the Disco, Titãs, Nação Zumbi e Stereophant, banda vencedora do concurso VOZPARATODOS.

Sob um calor de 36 graus, ninguém arredou pé da frente do palco. “Foi o maior público para que já tocamos. Entrar naquele palco e ver aquela multidão foi incrível, representar a cena do rock independente do Rio em BH dessa maneira não tem explicação. Sem contar que abrir para uma banda como o Nação Zumbi é uma responsabilidade enorme”, comenta o vocalista Alexandre Rozemberg, da Stereophant.

Em sua turnê em comemoração aos 20 anos do disco “Da Lama Ao Caos”, a banda pernambucana Nação Zumbi apresentou seu principais clássicos. Mesmo sendo uma velha conhecida dos belohorizontinos, muitos dos que estavam ali ouviram a mistura de rock e maracatu pela primeira vez. Foi o caso do universitário Caio César, de 25 anos. Ele conta que se surpreendeu com o ritmo dos pernambucanos. “Confesso que não conhecia o som deles, mas depois deste show eu vou a outro tranquilamente”, diz.

Não foi o caso do gestor Filipe Nunes, de 28 anos, que é de Pernambuco e foi até BH para ver o Linkin Park. “Não sei quantos shows do Nação Zumbi eu já vi, mas este foi muito bom. Titãs também foi incrível, nunca tinha visto eles ao vivo e valeu demais”, comentou logo depois que os integrantes da banda entraram no palco.

Com máscaras de palhaços, Titãs foi uma surpresa para muitos, principalmente pela sua postura no palco. Com 32 anos de carreira e 20 discos lançados, a banda é, provavelmente, mais velha do que a grande maioria do público que ocupava a Esplanada do Mineirão. Mas a experiência e a força dos clássicos animaram o público. Foi o que aconteceu quando eles começaram a tocar “Polícia”, “Aluga-se”, “Lugar Nenhum”, “Desordem” e “Vossa excelência”.  Ao fim da série de músicas com letras recheadas de críticas sociais e políticas, o vocalista Sérgio Britto disse que “essas canções foram escritas alguns anos atrás, mas poderiam ter sido escritas hoje”, se referindo ao momento político que o país vive.

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