São Mateus: Fundação renova apresenta ações a vereadores e impactados

Na Tribuna Popular, o colaborador da Renova, Antônio Mateus falou um pouco sobre o histórico da Fundação e suas atribuições. “A Renova surgiu há um ano no meio de um processo bastante doloroso no Brasil, o desastre ambiental de Mariana. Assim como o desastre e seus impactos são novos para todos nós, as soluções também são. Estamos descobrindo como fazer e executando paralelamente”, disse.

A Fundação tem passado por diversas cidades impactadas, com o objetivo de aproximá-los dos atingidos e conhecendo melhor a realidade de cada região. O desenvolvimento desse trabalho foi necessário para quebrar a imagem que foi formada sobre a Fundação. “Não somos deliberativos. O CIF (Comitê Interfederativo) é quem toma as decisões e nós executamos. Acontece que temos mais de 19 mil famílias impactadas e todo processo, além de novo para todos nós, é lento e moroso”, frisou Antônio.

Ele explicou que o modelo de reparação e compensação, por meio da empesa Samarco e pelo poder público, foi muito questionado e por isso, houve a necessidade de firmar um Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC), entre as três empresas responsáveis pelo acidente, órgão públicos ambientais e os governos dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Os 42 programas de reparação e compensação definidos são gerenciados pela Fundação Renova.

“Um novo TAC, firmado em junho, prevê que as populações impactadas participem mais ativamente de todo processo, com direito de voto dentro da Fundação. Essa representatividade está sendo articulada pelo Ministério Público Federal, com a formação de comissões locais através de câmaras, e passam a acompanhar a deliberação da Fundação”, explicou.
Noticia10/ascom