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Espírito Santo - 18 de fevereiro de 2016

São Mateus: Freitas cobra retomada de fornecimento de almoço a pacientes de hemodiálise

 

O deputado estadual Freitas usou a tribuna da Assembleia Legislativa na terça-feira (16) para cobrar a retomada do fornecimento de almoço a pacientes que se submetem a hemodiálise na Unidade de Terapia Renal Substitutiva de São Mateus. A clínica, que funciona ao lado do Hospital Roberto Silvares, adota a medida desde o dia 8 deste mês, alegando que o fornecimento da refeição ocorria “de forma voluntária”.  Freitas disse que, se num primeiro momento, houver recusa da empresa, ele recorrerá ao Ministério Público.

“É inadmissível que isso aconteça, porque o fornecimento era feito desde a implantação da clínica de hemodiálise. Os pacientes precisam fazer o tratamento necessariamente três vezes por semana, muitos moram longe e não têm como cobrir essa despesa extra com o almoço” – afirmou o deputado, mostrando uma carta enviada pela direção da clínica a uma paciente.

O comunicado assinado pelo diretor Josué Bonfim de Souza Júnior, com data de 26 de janeiro de 2016, assinala que, em face da “grave crise institucional e financeira do país, todo o sistema de saúde está em estado crítico e os recursos atualmente repassados às instituições prestadoras de serviços são insuficientes e sofrem constantes atrasos”.

Freitas destaca que cerca de 110 pacientes estão sendo prejudicados, porque a clínica argumenta que o Governo Federal não reajusta há três anos a tabela de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) para custeio de exames, procedimentos para custeio de exames, procedimentos e tratamentos de saúde, que “acumula uma defasagem de mais de 40%”.

Na carta aos pacientes, a administração da clínica, diz que “o fornecimento de almoço ocorria de forma voluntária, uma vez que os recursos repassados pelo SUS nunca cobriram essa atividade”. O documento ainda recomenda que “os pacientes de municípios vizinhos de São Mateus recorreram às respectivas secretarias municipais de Saúde para garantirem seu direito de alimentação”.

Obtendo o apoio da Comissão Estadual de Saúde da Ales e de outros deputados, Freitas entende que a empresa não pode, simplesmente, parar de fornecer a refeição em função de que a tabela SUS está defasada: “Isso nos preocupa muito. Encaminharei um documento com pedidos de providência ao Secretário de Estado da Saúde e outro documento ao Ministério Público Federal, que fiscaliza o SUS. Uma grande parte dos pacientes não tem como comprar o almoço, que é essencial para suportar o tratamento de hemodiálise”.

Noticia10/ascomales

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