São Mateus: APAE da Cidade expõe na Assembleia Legislativa resultado do projeto de inclusão social da entidade.

Cria, pinta, canta e encanta. A frase dá nome ao projeto de inclusão social desenvolvido pela Apae de São Mateus e define as atividades realizadas pelos alunos da instituição. Cerca de 100 pessoas com deficiência intelectual e/ou múltipla, de idades que variam entre sete e 59 anos, participam do projeto que realiza semanalmente oficinas de arte e de música. Os quadros e obras que são resultados do trabalho estão sendo expostos pela primeira vez na Assembleia Legislativa (Ales), com o apoio do deputado Freitas (PSB).

“A Apae, de um modo geral, faz um trabalho fantástico, mas eu acompanho de perto o trabalho desta, por ser do meu município. A Apae de São Mateus vem realizando um trabalho extraordinário, pois além de educar, cria alternativas para ocupar e evoluir o psicológico dessas crianças especiais” destacou o deputado, convidando a região metropolitana do Estado a conhecer a exposição.

A iniciativa busca a valorização das pessoas com deficiência, por meio do desenvolvimento das atividades artísticas e culturais, “propiciando a garantia de seus direitos e sua qualificação profissional” como descreve o material promocional do projeto.

“Essa exposição mostra para a sociedade as habilidades e competências que esses meninos possuem. Muitas vezes nós subestimamos a capacidade deles. Eu, por exemplo, considero que eu não tenho a capacidade de fazer uma tela dessas” afirmou Cida Britto, a coordenadora do Projeto “Cria, pinta, canta e encanta”, em referência às pinturas colocadas à venda na Exposição. Britto destaca que a mostra, composta de telas produzidas exclusivamente pelos alunos, é também uma forma de “dignificar” o trabalho dos alunos, pois por meio deste, eles alcançam sua inserção no mercado de trabalho.

A mostra fica até o dia 30 de setembro e está aberta a visitação, de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas, no pilotis da Casa. Os preços das obras vão de R$ 12 até as peças mais caras no valor de R$ 139. A venda das peças será toda revertida para a entidade, onde também funciona o ateliê com os produtos à venda das 13 às 16 horas, de segunda à sexta.

Luísa Bustamante, Ales/noticia10