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Entretenimento - 15 de abril de 2015

Paulinho da Viola comemora 50 anos de carreira guardando canções inéditas

 

Assim como seus sambas, o tempo de Paulinho da Viola tem cadência própria. Sem lançar um álbum inteiramente de inéditas desde 1996, ele revela que tem uma fornalha fresquinha de composições. Assim como nos versos “meu mundo é hoje, não existe amanhã pra mim” (“Meu Mundo é Hoje”, de Wilson Batista, gravada por Paulinho em 1972), ele pondera, sem preocupação, que não tem pressa para lançá-las: “Não sei nem te dizer quando vou fazer isso. Quando gravo, me dedico só àquilo, dia e noite, mudando música, mudando letra, troca isso, aquilo”.

A política não aparece intencionalmente em suas canções, muito menos em entrevistas. Embora apareça relacionado na lista de artistas que apoiaram a presidente Dilma Rousseff nas eleições do ano passado, ele se nega a comentar esses assuntos. “Não acho que seja positivo para o processo político, para a democracia”.

O cantor e compositor de 72 anos, que também lança caixa com seus álbuns remasterizados pela Universal, mantém a mesma elegância dos palcos. Sem alterar o tom da voz calma, ele pontua melhor suas respostas com a risada. Diz que ouve Criolo e sempre está ligado em novidades, mas quando algo lhe causa angústia, parte para o mesmo refúgio de sempre. “Toda vez que fico em dúvida – o que eu faço? para onde eu vou?– eu ouço Pixinguinha, ouço um Cartola, um Nelson Cavaquinho”.

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