MG: Secretaria de Estado de Saúde de MG anuncia retomada das obras dos hospitais regionais
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) herdou, do governo passado, um déficit de R$ 1,5 bilhão, além de problemas de gestão, obras inacabadas e falta de medicamentos. Foi o que assegurou, hoje (15), o secretário Fausto Pereira dos Santos durante entrevista na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Fausto reuniu a imprensa para apresentar o balanço da área encontrado pelo atual governo.
“Constatamos que houve uma aplicação ineficiente dos recursos. Os investimentos realizados foram em formas de políticas específicas e não de maneira ampliada. O governo passado também não conseguiu entregar para o usuário o conjunto das políticas que foram prometidas, ou seja, a população não teve acesso ao Samu, encontrou vários problemas no acesso aos medicamentos e hospitais com obras atrasadas”, explicou o secretário.
Sobre o déficit de R$ 1,5 bilhão, Fausto Pereira dos Santos esclareceu que a metade do valor total é referente a convênios firmados com municípios e instituições filantrópicas para custeio e investimentos, para os quais o Estado se comprometeu a repassar recursos destinados à construção de unidades básicas, compra de equipamentos e aquisições de veículos, dentre outros. A outra metade refere-se a despesas com fornecedores, atraso no pagamento a empresas como Prodemge e Copasa e repasses para hospitais da rede contratada.
“O Governo de Minas Gerais se comprometeu a dar continuidade ao pagamento destas despesas que foram assumidas em 2014. Não temos como quitar o valor total de uma vez, mas estamos colocando esses pagamentos como prioridade. Vamos dar sequência ao processo de pagamentos a fornecedores, transferência de recursos aos municípios e instituições prestadoras de serviços, na medida das possibilidades financeiras do Estado”, disse.
O secretário explicou que a meta é fazer com que o cidadão tenha acesso ao conjunto de serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, uma política de expansão rápida para o Serviço Móvel de Urgência foi implantada, tanto para a região Macrocentro quanto para as Macros Leste e Triângulo do Sul, entre outras. E, nas regiões onde essas estruturas já estão praticamente montadas, serão acelerados os processos de expansão.
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