MG: Jovens em cumprimento de medidas socioeducativas sonham com o futebol profissional
Dois jovens que cumprem medidas socioeducativas no Centro Nossa Senhora Aparecida em Montes Claros (CSENSA), no Norte de Minas, conseguiram passar em uma “peneira” de aproximadamente 300 candidatos às categorias de base do futebol do Victória Clube de Montes Claros.
Participaram da seleção 16 jovens do CSENSA, levados pelos agentes socioeducativos da unidade. “Tivemos a ideia depois de identificarmos vários talentos em um torneio de futebol que realizamos em janeiro deste ano”, relata o agente Roberto Evangelista Lopes, de 42 anos. A competição interna foi batizada de ‘Esporte na Medida’, numa referência às medidas socioeducativas aplicadas aos adolescentes.
Os dois jovens já estão inscritos para disputar o Campeonato Mineiro no segundo semestre, nas categorias juvenil e de juniores. Os treinos ocorrem três vezes por semana, mas com a proximidade da competição passarão a ser realizados de segunda a sexta-feira.
A diretora-geral da unidade, Vanessa Alves Silva, ressalta que as atividades esportivas não atrapalham os estudos dos jovens. Aliás, o empenho na vida escolar é uma das exigências, dentre outras, para ingressar e permanecer no futebol. “Cobramos dos jovens a dedicação a todos os eixos das medidas socioeducativas: atividades culturais e esportivas, escolarização, profissionalização e fortalecimento dos vínculos familiares”, reforça a diretora-geral.
Os jovens, aqui citados com nomes fictícios, como exige o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), alimentam a esperança de seguir carreira profissional no esporte. Luís, que está no primeiro ano do ensino médio e na categoria juvenil do Victória Clube de Montes Claros diz que o seu sonho é se tornar jogador profissional. “Estou com minhas esperanças de vida bem fortalecidas, e isso começou quando iniciei atividades esportivas no Centro Socioeducativo”, relata o jovem.
Na categoria de juniores está Mauro, aluno do segundo ano do ensino médio na escola instalada dentro do CSENSA. Ele é ‘vizinho’ de sala de aula do juvenil Luís. “Minha família está dando um grande apoio, pois tenho me esforçado em tudo que faço”, conta Mauro.
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