MG: Governo libera crédito para empresas e prefeituras de municípios da Bacia do Rio Doce
O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, anunciou nesta quinta-feira (3/12), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, a liberação de R$ 45 milhões em linhas de financiamento para empresas e prefeituras de 35 municípios que fazem parte da Bacia do Rio Doce e foram afetados direta ou indiretamente pelo rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, em Mariana, na região Central, no mês passado. A medida foi anunciada durante reunião da força-tarefa criada pelo Governo do Estado para tomar providências em relação ao processo de recuperação e revitalização da Bacia do Rio Doce. A liberação dos recursos será feita pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
Serão disponibilizadas duas novas linhas de crédito: uma no valor de R$ 25 milhões para o setor público e outra de R$ 20 milhões para micro e pequenas empresas. Municípios e empresas que já contam com financiamento junto ao Banco também terão direito a um período de carência de seis meses em contratos já firmados. “Isso significa que nós estamos facilitando para essas empresas e para os municípios o pagamento de empréstimos. Ou seja, durante seis meses eles vão ficar isentos do pagamento, porque a atividade econômica desses municípios certamente foi afetada. É uma medida emergencial que a gente vai tomar”, afirmou Pimentel, a anunciar também a criação de uma linha adicional de crédito também para prefeituras e empresas desses municípios.
Pimentel disse ainda que a força-tarefa chegou a um consenso com os municípios afetados de que eles também devem integrar a ação civil pública movida pelos governos de Minas Gerais, Espírito Santo e da União, que pede R$ 20 bilhões da mineradora Samarco. O valor seria para custear indenizações e ressarcir os danos na Bacia do Rio Doce. “Nós vamos tentar confluir tudo para uma única ação e isso vai facilitar demais e dar velocidade ao processo judicial”, afirmou.
O governador fez um balanço das ações tomadas pelo Estado desde o rompimento da barragem de Fundão, no mês passado. “Minha avaliação é que nós tomamos e estamos tomando todas as providências adequadas nesse estágio do processo para ganhar velocidade, para acelerar tanto a avaliação dos danos quanto um programa efetivo de recuperação do rio. Evidentemente, tudo isso terá que ser custeado pela empresa. Nessa altura, nós sabemos, e a empresa já sabe disso, que ela terá de arcar com esse valor”, avaliou Pimentel.
Noticia10/agenciamg
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