MG: Governo de minas antecipa r$ 2,7 milhões e usa drones para combater surto de dengue no triângulo mineiro

O Governo de Minas Gerais acaba de anunciar uma medida emergencial para enfrentar o surto de dengue no Triângulo Mineiro, região que concentra 26% dos municípios com alta incidência da doença no estado. Nesta segunda-feira (17/3), foi confirmada a antecipação de R$ 2,7 milhões, originalmente previstos para julho, destinados a intensificar as ações de combate ao mosquito transmissor. A região, que já registrou 23.203 casos prováveis de dengue e 11 óbitos confirmados até 14 de março, tem sido a mais crítica em números de infecções e hospitalizações no estado. O vice-governador Mateus Simões destacou que o recurso permitirá maior agilidade nos atendimentos e nas estratégias locais de prevenção.

Além dos repasses diretos, o governo está investindo em tecnologias inovadoras para ampliar a eficácia das ações. Entre elas, estão drones utilizados para mapear áreas com acúmulo de água parada e reforço no uso de inseticidas como o fumacê (UBV). Esses esforços fazem parte de um plano mais amplo de R$ 163 milhões destinados ao combate às arboviroses neste período sazonal, dos quais R$ 120 milhões já foram distribuídos aos municípios. Segundo dados oficiais, essas iniciativas já resultaram em uma redução de mais de 90% nos casos de dengue nos primeiros meses de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Para especialistas, a combinação de recursos financeiros, tecnologia e mobilização social é crucial para conter o avanço da doença.

Apesar dos resultados positivos, o governo alerta que a luta contra a dengue exige o engajamento de toda a sociedade. “Essa batalha é de todos nós! Vamos juntos vencer a dengue!”, enfatizou Mateus Simões. Com 66.791 casos prováveis em Minas Gerais e 59 óbitos ainda em investigação, a situação demanda atenção redobrada. O Triângulo Mineiro, epicentro da crise, recebeu atenção prioritária com capacitações para profissionais de saúde e estratégias inovadoras de controle vetorial. Agora, o desafio é manter o ritmo das ações e garantir que a população também faça sua parte, eliminando criadouros do mosquito e colaborando para evitar novos surtos.
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