MG: Fortes chuvas no Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha podem adiar início do ano letivo

Diante das chuvas intensas que afetam o Norte de Minas e o Vale do Jequitinhonha, o Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Área Mineira da Sudene (CIMAMS) articula o adiamento do início do ano letivo, previsto para 10 de fevereiro. A medida, apoiada por prefeitos da região, busca garantir a segurança de alunos e profissionais da educação, já que as condições das estradas vicinais, agravadas pelas chuvas, inviabilizam o transporte escolar, principalmente na zona rural.

Adaildo Rocha, prefeito de Curral de Dentro e presidente do CIMAMS, lidera a mobilização junto à Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (AMAMS) e ao Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Ambiental Sustentável do Norte de Minas (CODANORTE). Segundo Rocha, a prioridade no momento é atender as comunidades afetadas e formalizar um pedido conjunto ao Governo do Estado. Prefeitos como Gabriel Braz, de Vargem Grande do Rio Pardo, e Diego Braga, de Grão Mogol, reforçam a urgência do adiamento devido às estradas intransitáveis e à extensa rota escolar na região.

A prefeita de São João do Paraíso, Selma Morais, ressalta as dificuldades logísticas e financeiras para cumprir o calendário inicial. Já Ronaldinho, presidente da AMAMS e prefeito de São João da Lagoa, sugere uma prorrogação de pelo menos 15 dias, com início das aulas em 24 de fevereiro. Ele também destaca a necessidade de decretar situação de emergência nos municípios mais afetados, facilitando a obtenção de recursos para reparar danos e viabilizar o transporte escolar.

A decisão final depende de discussões com a Secretaria de Estado da Educação e da análise das demandas apresentadas pelos gestores municipais. Para muitos prefeitos, como Saulo Feliciano, de Monte Azul, a prorrogação do calendário é imprescindível para garantir segurança e condições mínimas para o início das aulas, além de assegurar que a merenda escolar esteja disponível a tempo.
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