MG: Estado vai sediar a maior feira do agronegócio café no Brasil
Entre os dias 1 e 3 de julho, a cafeicultura nacional, líder na produção mundial de café, irá conhecer as principais novidades e tecnologias para o setor, durante a 18ª edição da Expocafé realizada no Campo Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), em Três Pontas, no Sul de Minas Gerais.
Co-realizadora do evento, a Epamig integra a programação com a organização das dinâmicas de campo, minicursos e informações tecnológicas. Durante as Dinâmicas de Campo, setorizadas em pesquisa e extensão, colheita e manejo, os participantes poderão conhecer na prática o funcionamento de equipamentos instalados nas lavouras de café da Campo Experimental. Nas estações de campo, 12 empresas apresentarão o desempenho de derriçadeiras, colhedoras de café, sopradores, esqueletadeiras. Além disso, também serão apresentados por pesquisadores da Epamig temas como controle de doenças e pragas do cafeeiro, variedades de café recomendadas para a agricultura mineira, nutrição de cafeeiro e uso de herbicidas e tecnologias de aplicação.
No Ciência Móvel, ônibus itinerante transformado em um pequeno laboratório para demonstração de pesquisas, o pesquisador Vicente Carvalho irá repassar informações para controle de doenças recorrentes na cafeicultura: ferrugem, mancha-de-Phoma e cercosporiose. De acordo com o pesquisador, que há 30 anos estuda doenças do cafeeiro, no caso da incidência de ferrugem, o produtor deve-se fazer três perguntas antes de adquirir um produto para controle: “a carga da minha lavoura este ano é alta, ou seja, o pé está carregado de café? O sistema de cultivo é adensado? E qual a incidência de ferrugem?”.
Vicente irá explicar, ainda, como fazer o monitoramento do talhão e apresentar alternativas de prevenção e controle. “O cafeicultor já tem, por exemplo, acesso à cultivares de café resistentes à ferrugem, indicadas para cultivo consorciado com arbóreas”.
De acordo com o presidente da Epamig, Rui Verneque, a Expocafé é uma vitrine da pesquisa em cafeicultura. “Além de conhecerem lançamento em máquinas e equipamentos, os cafeicultores podem visitar as lavouras do Campo Experimental e ter acesso à tecnologias desenvolvidas pela pesquisa agropecuária mineira ao longo de 40 anos”, ressalta.
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