MG: Estado leva artes cênicas à capital e aos territórios de desenvolvimento
Para reforçar a tradição cultural do teatro, do circo e da dança em Minas Gerais, o Governo de Minas Gerais, por meio do BDMG Cultural, leva grupos de artes cênicas, com sede em municípios mineiros, a circular com seu trabalho do interior para Belo Horizonte ou vice-versa. O incentivo à circulação das mais recentes produções artísticas realizadas em Minas Gerais é o foco do programa Trilha Cultural. Nesta 13ª edição, foram recebidas mais de 120 inscrições, sendo mais de 30% do interior e cerca de 70% de candidatos de Belo Horizonte.
Os 14 grupos selecionados estão com viagens agendadas até o mês de julho para, no mínimo, 150 quilômetros de distância de sua cidade de origem, como estratégia de circulação, como prevê o edital. O circuito começou em março último. O incentivo a cada grupo, no valor de R$ 17 mil, possibilita a descentralização artística e a democratização do acesso ao teatro, circo e dança, chegando a locais fora do circuito comercial das artes cênicas, nos 17 Territórios de Desenvolvimento.
“O edital estimula levar espetáculo de qualidade à população que não tem acesso, O estímulo aos grupos locais para circulação é fundamental porque é caro se deslocar para outros locais, e o edital busca encurtar essa distância entre as cidades e a capital mineira.” Experiências em edições anteriores ilustram o alcance do programa. Aterrissando em Conceição do Ibitipoca, vilarejo de pouco mais de mil habitantes, no município de Lima Duarte, Minas Gerais, o Grupo Casca, selecionado no edital 2016, levou ao público o espetáculo “Quintal” e a oficina “Recortar o real: poéticas entre o teatro e a fotografia”.
A divulgação da oficina foi um momento inicial para ter contato direto com os habitantes da cidade, nas ruas e na escola estadual, para cerca de 90 alunos. No dia seguinte, o encontro foi marcado em um ponto central da cidade. Cerca de 20 crianças apareceram. A decisão de onde a aula aconteceria foi em conjunto, no intuito de saber das crianças o melhor lugar da cidade para fazer uma oficina de teatro. O espaço escolhido foi o campo de futebol.
Em outro canto de Minas Gerais, o Trilha Cultural também semeia a arte. A cidade de Timóteo, no Vale do Aço, recebe o duo circense El Individuo Circo Teatro Itinerante. Mercúrio e Motorzinho, os dois palhaços que formam o duo, interpretados pelos atores Marcelo Carlos Castilho e Carlos Alexandre da Silva, são vistos nas ruas, padarias, bancos e praças da cidade.
O duo está na estrada circulando com o espetáculo “Descaideirados”, realizado sempre às 18h30 ou 19h30 nos teatros e espaços públicos das cidades, além da a oficina “Vivências circenses”, com aulas e práticas sobre malabarismo e equilibrismo.
Noticia10/agenciaMG
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