MG: Escolas estaduais poderão iniciar ações de educação integral a partir desta semana
O objetivo da atual gestão é melhorar e diversificar cada vez mais as iniciativas desenvolvidas em escolas que oferecem a educação integral. A ideia é que as ações sejam construídas coletivamente com os atores que fazem parte do dia a dia das escolas de modo a fortalecer a iniciativa ao longo dos próximos anos.
A Secretaria de Estado de Educação pretende ampliar gradativamente o número de estudantes em turmas de educação integral. Até 2018, a previsão é conseguir aproximar-se da meta do Plano Nacional de Educação (PNE), que estipula que 25% das matrículas da rede pública devem ser feitas em turmas de educação integral. Na gestão anterior, esse percentual sempre ficou abaixo de 7% e o número de alunos beneficiados diminuiu, passando de 115 mil alunos em 2012 para 103 mil em 2014, sendo que 94% do atendimento foi subsidiado pelo Programa Mais Educação do Governo Federal.
“Pretendemos que a proposta vá se construindo ao longo do ano e que, com base nas práticas que forem se desenvolvendo, nós possamos configurar um programa com a participação mais efetiva das escolas”, afirmou a subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica, Augusta Aparecida Neves de Mendonça. A Secretaria trabalha para criar uma proposta de educação integral não apenas baseada na ampliação do tempo de permanência na escola, mas no sentido de ampliar também as possibilidades em relação a espaços e práticas que possam contribuir com a formação dos estudantes.
“Estamos criando possibilidades para que as escolas que não foram atendidas em 2014 possam iniciar suas ações ainda em 2015. Para isso, elas devem enviar a solicitação para a Secretaria de Educação para análise da proposta. O objetivo é ampliar, ao longo do ano, o número de estudantes atendidos em relação aos anos anteriores”, ressalta Augusta Mendonça.
As ações deverão contemplar, no mínimo, quatro dos seguintes eixos formativos: acompanhamento pedagógico/orientação de estudos (obrigatório); esporte e lazer; memória, cultura e artes; história das comunidades tradicionais e sustentabilidade; educação em direitos humanos; promoção da saúde; educação ambiental, educação econômica, economia solidária e criativa; comunicação, uso de mídias e cultura digital e tecnológica; agroecologia e iniciação científica.
“O objetivo é romper com o princípio do atendimento pautado exclusivamente no reforço escolar e ampliar para eixos formativos que visam à formação integral dos alunos, conforme prevê o Programa Mais Educação do Ministério da Educação. Vamos ter uma carga horária voltada para o acompanhamento pedagógico, mas também para a realização de atividades de esporte e lazer, para a realização de oficinas com foco nas práticas culturais, entre outras ações. Além disso, queremos que as atividades sejam desenvolvidas não só por professores, mas também por agentes culturais e monitores que tenham articulação com a comunidade escolar”, ressaltou a subsecretária Augusta Mendonça.
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