MG: deputado Dr. Jean Freire cobra em audiência pública e presidente da Copanor anuncia obras prioritárias para 2017
O deputado estadual Dr. Jean Freire participou da audiência pública da Comissão de Saúde da ALMG , na qual prefeitos, vereadores e lideranças comunitárias e sindicais cobraram melhorias nos serviços da Copanor nos Vale do Jequitinhonha e Mucuri. As lideranças políticas registraram que as comunidades mais pobres e de mais dificuldades de acesso têm sido penalizadas com a falta de água tratada e ausência de esgotamento sanitário, acarretando muitos impactos negativos na saúde da população. Foram pedidas providências urgentes à Copanor, empresa pública subsidiária da Copasa, criada pelo Governo de Minas em 2007 para atender pequenas comunidades das regiões Norte e Nordeste do Estado.
Durante a reunião, alguns convidados, como o prefeito eleito de Itamarandiba, Luiz Fernando Alves, defenderam a união de todos os municípios e comunidades da região com o objetivo de pressionar o governo a apresentar soluções rápidas. Luiz Fernando chegou a manifestar a disposição de recorrer à Justiça caso o governo não atenda às necessidades da população. E ameaçou pedir revisão do contrato do município com a empresa, que data de 2008.
O deputado estadual Dr. Jean Freire afirmou que a Copanor foi criada para atender os serviços de água e esgoto nos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e norte de Minas. Porém, desde sua fundação, o governo anterior não se preocupou em estruturar a autarquia, em verdadeiro desprezo pela população da região. “Tenho trazido em todas as semanas demandas das pequenas comunidades do Jequitinhonha e Mucuri que querem e têm direito de acesso à água e esgoto tratados. Sou testemunha do empenho da diretoria e dos servidores da Copanor em procurar atender a estas reivindicações, principalmente do presidente Alonso Reis da Silva. O governo Pimentel está estruturando a Copanor para bem servir às nossas comunidades”, frisou o parlamentar.
Alonso expôs as dificuldades enfrentadas pela empresa. Segundo afirmou, têm sido muito grandes os desafios a serem superados, desde carência de recursos para implantação e finalização de projetos e programas a dificuldades de logística, uma vez que alguns distritos e povoados distam até 300 quilômetros da sede. O gestor ressaltou que a prioridade, no momento, é o abastecimento de água. E disse que em dezenas de casos, as obras não foram adiante devido a problemas na desapropriação de terrenos e licença ambiental.
O presidente da Copanor anunciou o aumento de capital de R$ 1.000,00, desde a fundação, para R$ 40 milhões, em junho de 2016, e aumentado para R$ 80 milhões neste mês de outubro, permitindo que fosse paga uma dívida de R$ 22 milhões com a própria COPASA e de muitos fornecedores. O capital da empresa foi integralizado em R$ 80 milhões, obtendo um equilíbrio financeiro, pois a receita sempre foi menor do que a arrecadação. Ele afirmou que, com o Termo de Cooperação Técnica entre Copasa e Copanor, houve quitação de R$ 22,25 milhões de dívidas, acumulada durante 9 anos.
A Copanor dispõe, hoje, de R$ 8,5 milhões em caixa para substituir equipamentos e fazer reparos em muitos serviços de abastecimento de água e esgoto que necessitam de poucas intervenções para resolver problemas de anos. Alonso Reis anunciou que 14 obras já estão priorizadas para serem executadas no ano de 2017, com um total de R$ 14,5 milhões a serem gastos. Estas obras estão localizadas em 11 municípios.
Noticia10/ALMG com/Assessoria de Comunicação do mandato
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