Linhares: MPF processa União e Dnit por não retirar escombros de ponte
O governo federal e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) estão sendo processados para que realizem a retirada de parte da estrutura da ponte Getúlio Vargas, localizada em Linhares (norte do Estado), que ainda permanece de pé após a outra parte ter desabado em 2009. A providência foi requerida pelo Ministério Público Federal (MPF) no Espírito Santo em ação civil pública.
Em 19 de janeiro de 2009, houve o desabamento de aproximadamente 200 metros da estrutura da ponte Getúlio Vargas, ocasionando a morte de uma pessoa e a queda de outra no Rio Doce. Em fevereiro do mesmo ano e em novembro de 2011, outros pedaços da estrutura também caíram. Dessa vez, não houve feridos porque a ponte estava interditada. À época, o então superintendente do DNIT e o supervisor local do órgão foram denunciados por homicídio culposo.
Desde então, a situação não mudou. As ruínas da antiga ponte continuam no local, oferecendo risco de desmoronamento, e o meio ambiente vem sendo afetado, já que parte da estrutura permanece no leito do Rio Doce e os materiais possuem substâncias tóxicas e que não são biodegradáveis.
“É certo que a construção de uma ponte já provoca agressões à biota local. Imagina a permanência de grande parte dessa estrutura no próprio leito do rio, o qual já sofre demasiadamente depois que mais de 35 milhões de metros cúbicos de lama de rejeitos de minério vazaram da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Somado ao fato de estarem no local por quase dez anos, os efeitos podem ser imensuráveis”, destaca a ação do MPF.
Noticia10/mpf
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