Home Cidade e Região Bahia Jornalista Athylla Borborema lança o livro “1500” na 26ª Bienal de São Paulo, uma releitura intimista a partir da carta de Pero Vaz de Caminha.
Bahia - 11 de julho de 2022

Jornalista Athylla Borborema lança o livro “1500” na 26ª Bienal de São Paulo, uma releitura intimista a partir da carta de Pero Vaz de Caminha.

A 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo terminou neste domingo (10/07), após 9 dias de evento literário, que este ano superou toda e qualquer expectativa de público. A Câmara Brasileira do Livro esperava 600 mil pessoas, público comparado a Bienal de 2018, mas ainda na sexta-feira (08), a organização do evento suspendeu a venda de ingressos, na internet e nas bilheterias, porque chegou-se a 1,2 milhão de ingressos vendidos.

Dentre os grandes lançamentos da 26ª Bienal de São Paulo, esteve o livro histórico “1500 – O Brasil a partir da Foz do Rio Cahy” do jornalista baiano Athylla Borborema, que surgiu sem economia de registros e interpretações, nos trazendo revelações inéditas sobre a estimulante história que levou os portugueses a se aventurarem pelo mar, nas terras tropicais da Bahia em busca de um Porto Seguro. O livro ganhou uma capa ilustrativa com uma imagem real da Foz do Rio Cahy, cenário ainda intocável, ilustrada por silhuetas demonstrando o primeiro encontro dos portugueses com os indígenas brasileiros, desenvolvida pelo design gráfico baiano Luiz Fernando dos Santos Souza.

O livro “1500 – O Brasil a partir da Foz do Rio Cahy” de Athylla Borborema, resgata a história do descobrimento do Brasil com fascínio, aventura e pesquisa. Num texto cronológico e comovente, repleto de casos pitorescos, o jornalista Athylla Borborema apresenta a história sob um novo ângulo e faz o leitor enxergar as etapas daquela aventura lusa, até a chegada dos portugueses à Foz do Rio Cahy, passando pelas missões promovidas por eles em Porto Seguro e em Coroa Vermelha.

A obra fez parte das homenagens aos 100 anos da 1ª Semana de Arte Moderna de São Paulo e aos 200 anos da Independência do Brasil. O livro é um lançamento da Editora Lura de São Paulo. “Nós da Lura Editorial nos sentimos muito felizes em ter em nossos quadros um escritor da capacidade do Athylla Borborema, que inclusive, teve uma maratona de atividades durante a Bienal, em virtude do lançamento do seu livro “1500”, obra que resgata a história do nosso país”, destaca o presidente da Editora Lura, Roger Conovalov.

Por muito tempo, nossa História foi contada sob a economia de nomes, datas, alcances e locais e, esta obra, que pretende ser relevante para os brasileiros no resgate da historiografia do país, celebra o grande valor histórico da região litorânea do extremo sul da Bahia, onde se deu o primeiro contato da tripulação de Pedro Álvares Cabral com os indígenas brasileiros ao cair da tarde daquela quarta-feira do dia 22 de abril de 1500. O livro levou 22 anos para ficar pronto, tem 280 páginas e levará o leitor a uma viagem de mais de quinhentos anos ao passado e retornará exatamente ao grande momento histórico em que Pedro Álvares Cabral aportou ao Brasil com sua frota naquela tarde de quarta-feira do dia 22 de abril de 1500.

“Nenhum leitor é a mesma pessoa quando acaba de ler um bom livro. A Bienal do Livro é um evento multicultural, pois une, além de literatura, conhecimento, entretenimento, inovação, traz temas atuais que despertam a atenção de todos os públicos e gostos, pois, a programação deste ano foi capaz de atingir das crianças aos adultos e com temas contemporâneos e que abarcaram a diversidade em todos os aspectos. Sem dúvida alguma, a 26ª Bienal foi um grande ponto de encontro da cultura e do lazer”, festejou Athylla Borborema.
Noticia10

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