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Espírito Santo - 9 de maio de 2019

Itapemirim pode ter o segundo prefeito cassado em menos de seis meses


O prefeito de Itapemirim (sul do Estado), Thiago Gomes Peçanha Lopes (PSDB), passou a ser investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) nessa terça-feira (7), por supostas fraudes praticadas na área de saúde, envolvendo o Consórcio Intermunicipal de Saúde Expandida Sul (CIM).

Caso sejam comprovadas as irregularidades nos repasses da prefeitura para o consórcio, ele poderá ser cassado e perder os direitos políticos por oito anos. Se isso ocorrer, Itapemirim será um município a ter dois prefeitos cassados. Peçanha era vice do prefeito eleito pelo Pros, Luciano Paiva, que perdeu o mandato em fevereiro deste ano, por envolvimento em casos de corrupção. Paiva já está afastado do cargo, porém, desde abril de 2017.

Luciano Paiva, o Dr. Luciano, foi condenado pelo Tribunal de Justiça a nove anos e um mês de prisão, mas poderá recorrer em liberdade. Ele está envolvido em ilícitos cometidos na contratação de sete shows artísticos e também em um contrato de publicidade firmados pela prefeitura. Somados, os contratos chegam a mais de R$ 1 milhão.

A abertura da CPI para investigar o atual prefeito foi aprovada pelos vereadores Mariel Delfino e Rogério Costa, do PCdoB; Leonardo Fraga (DEM), Joecir Cabral (PP), João Bechara (PV) e Fábio Santos (PSL). Além de Itapemirim, o consórcio atende aos municípios de Anchieta, Alfredo Chaves, Piúma, Iconha, Rio Novo do Sul e Marataízes.

A CPI terá um prazo de 60 dias para apresentar o relatório ao plenário da Câmara para ser votado, o que poderá determinar a cassação do prefeito Thiago Peçanha.
Noticai10/ascom

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