“Gonzaga – De Pai Para Filho” vence melhor longa de ficção no GP do Cinema

“Gonzaga – De Pai Para Filho” foi o grande vencedor da noite, sendo premiado nas categorias Melhor longa-metragem de ficção, Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor montagem de ficção e Melhor Som. O longa recebeu indicações para 15 categorias.

Entre os principais prêmios da noite, escolhidos com o voto do público, “Febre do Rato”, do pernambucano Cláudio Assis foi escolhido melhor longa de ficção; “Raul – O Início, o Fim e o Meio”, de Walter Carvalho, ficou com o prêmio de melhor longa documentário; e a produção francesa “Intocáveis” (França), de Olivier Nakache e Eric Toledano, foi escolhido melhor longa estrangeiro.

“Febre do Rato” também ficou com os prêmios de melhor roteiro original, para Hilton Lacerda, e atriz coadjuvante, para Ângela Leal. O longa, estrelado por Irandhir Santos, acompanha um poeta marginal e anarquista recifense, cuja vida é alterada depois que conhece uma jovem que se recusa a ceder a suas investidas.

“Raul – O Início, o Fim e o Meio”, de Walter Carvalho, foi o vencedor em Melhor longa-metragem em documentário. O melhor ator e a melhor atriz foram Júlio Andrade (“Gonzaga – De Pai Para Filho”) e Dira Paes (“À Beira do Caminho”).

O crítico Ismail Xavier recebeu um prêmio especial pela preservação do cinema nacional e cineasta Roberto Santos foi homenageado. Assim como Ruth de Souza uma das atrizes negras pioneiras do cinema brasileiro. Realizado pela Academia Brasileira de Cinema, o Grande Prêmio de Cinema Brasileiro entrega o tradicional Troféu Grande Otelo a premiados que são escolhidos tanto pelo público quanto pelos integrantes da Academia.