
Eunápolis: Veracel usa tecnologia própria para recomendação de plantio de eucalipto e aumento de produtividade
O uso de tecnologia e da ciência de dados na construção de conhecimento florestal é cada vez mais comum no setor de árvores plantadas. A Veracel Celulose tem acompanhado esta tendência e acaba de lançar uma ferramenta própria que utiliza advanced analytics, big data, inteligência artificial para realizar a avaliação de inúmeros cenários e definir qual clone de eucalipto terá melhor desenvolvimento e resultado de produção em cada área de plantio da empresa. O resultado é a redução tanto da volatilidade da produtividade quanto dos riscos da base florestal da empresa.
O advanced analytics é um recurso que abrange diversos fatores relevantes, como machine learning, modelagem preditiva, métodos estatísticos e técnicas de automação de processos, entre outros, para analisar informações. “Chamamos essa ferramenta de Verótima e ela foi desenvolvida na empresa ao longo de quase um ano. Isso envolveu diferente etapas, desde a definição de quais variáveis mais impactam no crescimento das florestas, o entendimento da interação de cada clone, desenvolvimento de indicadores, até chegar no que temos hoje: uma ferramenta de análise prescritiva que entrou em operação em agosto deste ano”, explica Diego Cezana, coordenador de Planejamento Florestal da Veracel.
O uso da ferramenta pela Veracel é mais uma opção tecnológica para manter sua produtividade florestal de maneira sustentável e competitiva. Ele tem o poder de impulsionar a ciência de dados para idealizar tendências e prever eventos potenciais. A tecnologia integra dados da cadeia de produção do eucalipto da empresa, que passa pela produção de mudas até o plantio, além de considerar informações sobre a incidência de pragas e doenças, crescimento da floresta e variações climáticas da região, gerando recomendações específicas e muito mais detalhadas.
Este é um projeto multidisciplinar que envolveu times de diferentes com saberes complementares: melhoramento genético, manejo, planejamento florestal e viveiro. “Com ele, conseguimos estimar quais clones terão melhor desempenho em cada área da empresa, aprimorando o planejamento da produção de mudas, reduzindo os impactos climáticos, otimizando a produção do viveiro e gerando mais produtividade da floresta de forma sustentável”, complementa Cezana.
Noticia10/celuloseonline
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