Eunápolis : Cooperativa de catadores de lixo tem ecopontos espalhados pela cidade
Segundo dados da Associação Brasileira de Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o Brasil gera 80 milhões de toneladas de rejeitos por ano. Destes, apenas 3% são reciclados. Eunápolis, como a grande maioria dos municípios brasileiros, ainda não conta com a coleta seletiva de lixo, ação que, além de diminuir impactos ao meio ambiente, é uma fonte de renda para muitas famílias, por meio da venda de lixos recicláveis, tais como garrafas pet e embalagens plásticas.
Em todo Brasil, muitas famílias sobrevivem desta forma. Elas coletam esses materiais pelas ruas da cidade e nos lixões. Como uma forma de organizar essas famílias, possibilitando a elas um trabalho mais seguro e, ao mesmo tempo, visando agregar valor ao produto final da coleta, surgiu, há três anos, a Cooperativa de Catadores de Eunápolis, a Coonápolis.
A presidente da Coonápolis, a catadora Ana Paula Nogueira, conta que a maioria das famílias associadas ainda trabalha na separação de materiais recicláveis diretamente no lixão. “Nós podemos adquirir doenças. Podemos nos furar com agulhas, cortar a mão”, observou. Buscando amenizar essas questões, a cooperativa conseguiu instalar sete pontos ecológicos de coleta de lixo reciclável pela cidade. Um deles fica na sede do Centro Comunitário da 1ª Igreja Batista, no centro da cidade.
A presidente Gilane Valentim Lopes conta que um grupo de representantes do centro foi conhecer a realidade das famílias que vivem da coleta no lixão e enxergou na cooperativa uma forma de tirá-las daquela condição desumana. “O papel da cooperativa é muito importante. Esse trabalho não pode parar. Quanto mais gente estiver apoiando esse trabalho, mais mudanças significativas nós teremos na nossa cidade”, avaliou Gilane.
Noticia10/ascom
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