ES: Programa Funses ESG de Desenvolvimento libera R$ 250 milhões para um futuro sustentável
As empresas capixabas contam com o Programa Funses ESG de Desenvolvimento, operado pelo Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), para criar infraestrutura econômica e estimular o desenvolvimento sustentável do Estado. São R$ 250 milhões do Fundo Soberano, que serão aplicados por meio de subscrição de Debêntures pelo Fundo, destinados ao financiamento de projetos que intensifiquem o crescimento da economia estadual, o incentivo à inovação e à sustentabilidade nos setores da indústria, educação, energia e saúde capixabas.
O novo Programa vai investir entre R$ 20 milhões a R$ 50 milhões por empresa, em projetos selecionados por meio de edital de chamada pública, com o investimento máximo de 80% pelo Funses. O prazo total será de até dez anos, com período de carência limitado a quatro anos. As debêntures, que são títulos de dívida emitidos por empresas, serão pagas com juros de até 100% da taxa Selic, dependendo da localização do projeto da empresa, que será avaliada com base em índices de desenvolvimento sustentável e participação dos municípios. A depender desses índices, os juros podem ter um desconto de até 10%.
“Pensar em projetos sustentáveis e inovadores é cuidar das próximas gerações. Alinhar este propósito a programas e ações que também estimulem o desenvolvimento regional é imprescindível para o Estado. Queremos ter aqui bons ativos. Portanto, empresas atuantes na agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) comprometidas com as questões sociais, com a diversidade e com as melhores práticas de governança terão vantagem durante a seleção de projetos no Programa Funses ESG de Desenvolvimento operado pelo Bandes. Objetivo claro, com sustentabilidade, emprego, renda e oportunidade para os capixabas”, disse o governador em exercício e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço.
“O equilíbrio dos aspectos ambiental, social e de governança na gestão dos negócios é um fator diferencial competitivo no mercado, além de uma tendência de vanguarda na economia, por trazer impacto no desenvolvimento sustentável. Desse modo, os aspectos econômico, de transparência e ética se articulam, buscando assegurar a competitividade de uma empresa. O papel do Bandes é dar oportunidades para que empresas possam ter condições para o desenvolvimento”, pontuou o diretor-presidente do Bandes, Marcelo Barbosa Saintive.
Para ser aprovado pelo novo Programa, o projeto do empreendimento deve passar por três etapas principais de avaliação, descritas no edital: a fase habilitatória ou qualificatória; a fase classificatória e a seleção final. Na primeira etapa do processo de seleção, a análise é se os projetos atendem aos critérios estabelecidos e se têm a documentação necessária, além de verificar se não têm restrições. Isso é importante para garantir que somente os projetos elegíveis sejam classificados e, posteriormente, selecionados para receberem investimentos.
Em seguida, os projetos serão classificados com base em três critérios técnicos e objetivos: “Desenvolvimento Regional”, avaliando a capacidade do projeto de gerar empregos, a localização do empreendimento e a integração com a cadeia produtiva; o “Risco Envolvido”, que considera o prazo de execução do projeto, o nível de inovação e as licenças requeridas, e, por fim, as práticas “ESG”, momento em que se avalia se o projeto conta com planejamento aderente às ações sustentáveis, boas práticas sociais e de governança corporativa.
Na terceira e última etapa do processo de seleção, os projetos que foram classificados passam por uma avaliação mais detalhada, conduzida pelo Bandes e por uma consultoria especializada. Nessa fase, será analisado o Plano de Negócios do projeto e toda a documentação necessária, além de realizadas avaliações econômicas e de risco, bem como a verificação minuciosa das empresas proponentes.
Noticia10/secomES
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