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Institucional - 2 dias atrás

ES: Programa Fomento Rural e já beneficia 400 famílias do campo

Programa do Governo Federal em parceria com o Estado promove segurança alimentar e inclusão social no campo, beneficiando agricultores familiares, quilombolas e indígenas.

O Governo do Espírito Santo está mudando a realidade de centenas de famílias rurais com a adesão ao Programa Fomento Rural , uma iniciativa do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Até agora, 400 famílias de 45 municípios capixabas já estão recebendo apoio técnico e financeiro para desenvolver atividades produtivas. A expectativa é ambiciosa: dobrar o número de beneficiários até o fim deste ano, impactando ainda mais vidas no campo. O programa combina um benefício financeiro de R$ 4,6 mil com assistência técnica especializada, garantindo que os recursos sejam aplicados de forma eficiente para melhorar a qualidade de vida das famílias.

A gestão do programa no estado é realizada pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), enquanto o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) executa as ações no campo. O objetivo principal é promover segurança alimentar e inclusão social para famílias rurais em situação de vulnerabilidade. Os recursos são pagos em duas parcelas: R$ 2,6 mil na primeira etapa e R$ 2 mil após três meses, desde que o projeto seja implementado conforme o planejado. Entre as atividades apoiadas estão sistemas de irrigação para cultivo de café, criação de pequenos animais, produção de artesanato e até montagem de hortas e salões de beleza.

Para o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, essa iniciativa representa um marco no fortalecimento da agricultura familiar. “Estamos alinhados às metas estratégicas do Plano Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba (Pedeag 4), que busca reduzir a desigualdade no campo”, explicou. O plano prevê uma queda de 15% no Índice de Gini até 2032, refletindo uma distribuição de renda mais justa. Já o subsecretário Rogério Favoretti destacou que o programa é crucial para garantir sustentabilidade no campo e fortalecer economias locais. “É um passo importante para promover melhores condições de vida e segurança alimentar”, afirmou.

Os extensionistas do Incaper desempenham um papel central no sucesso do programa. Eles identificam famílias em situação de vulnerabilidade, muitas delas não registradas oficialmente, e trabalham lado a lado com os beneficiários para elaborar projetos produtivos personalizados. Segundo Jacinta Cristiana Barbosa, extensionista responsável pelas ações, a metodologia valoriza os saberes locais e empodera mulheres, protagonistas da segurança alimentar nas comunidades. “Desenvolvemos abordagens inclusivas que visibilizam as mulheres e suas contribuições para o desenvolvimento rural”, disse. Além disso, as visitas domiciliares periódicas garantem que os projetos avancem conforme o planejado.

A primeira parcela do benefício foi paga em janeiro para os primeiros 400 beneficiários, e a segunda será liberada após a comprovação do uso dos recursos. Para participar, as famílias precisam estar inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e residir em áreas rurais, além de estarem em situação de pobreza (renda mensal de até R$ 218 por pessoa). O pagamento é feito pela Caixa Econômica Federal, utilizando o mesmo cartão do Bolsa Família ou outras formas de saque. Com a meta de incluir mais 400 famílias até o fim de 2025, o programa segue como uma oportunidade transformadora para quem vive no campo, promovendo autonomia, sustentabilidade e prosperidade no Espírito Santo.
Noticia10

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