ES: Grávida sofre tentativa de estupro dentro de banheiro do Terminal de Vila Velha

Uma grávida, de 21 anos, sofreu uma tentativa de estupro dentro do Terminal de Vila Velha. Ela havia saído de casa pela manhã para ir a uma autoescola no bairro da Glória. Enquanto esperava pelo coletivo decidiu ir ao banheiro, onde o caso teria sido registrado.

“Eu senti a porta de onde eu estava batendo. Acho que ele já estava tentando abrir. Quando sai, a porta da entrada do banheiro estava encostada. Eu resolvi nem lavar as mãos para sair logo, mas já senti uma mão por trás me enforcando. Ele me levou para o local dos cadeirantes. Ele disse que era para eu não gritar, pois iria me matar. Ele me colocou no chão, abaixou as minhas calças e as dele, mas ouviu um barulho. Nisso, pegou meu celular e fugiu”, contou a vítima.

A vítima acionou a polícia e registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da Mulher do município. “Ela chegou bastante nervosa, mas aqui nós conversamos com ela. Ainda bem que não houve danos maiores, foi mais o susto e a violência de ser importunada num momento íntimo”, informou a delegada Maria Aparecida Sfalsini.

A tentativa de estupro aconteceu pouco antes de 7 horas, horário em que o terminal normalmente está movimentado. Segundo a vítima, não havia vigilantes. Ainda no local, a mulher recebeu apoio de outras passageiras que aguardavam pelo ônibus, e descobriu que não foi a primeira vítima. “Eu não vi nenhum segurança. Só tinha fiscal e eles chamaram a polícia”, afirmou. A delegada solicitou a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb) imagens da área onde o crime aconteceu. As cenas poderiam ajudar a polícia na localização do suspeito, mas a ação não foi gravada.

Rosane Giuberti, diretora de operações da Ceturb, informou que os vigilantes permanecem durante todo o tempo nos terminais realizando rondas. Já sobre as câmeras, a diretora informou que um novo processo licitatório está sendo realizado e em breve o sistema de vídeomonitoramento será retomado. Ainda de acordo com Rosane, por conta do ocorrido a segurança nos terminais foi reforçada, não só com os vigilantes, mas também com a Polícia Militar. O contrato com a empresa de videomonitoramento que estava em vigor não foi renovado pois, segundo a Ceturb, não era economicamente viável para o Estado.