ES: Fazendo show para passageiros de coletivo, músico capixaba consegue gravar CD
A música que liberta, traz calmaria e faz o dia ser mais feliz! Cheio de talento, Ronnie Oliveira Martins, que tem 31 anos e mora no município de Vila Velha, tem animado as viagens dos passageiros do Transcol. O artista nasceu em Brasília, mas veio para o Espírito Santo quando tinha 4 anos. “Vim para o Estado há 27 anos e já me considero capixaba. Sempre falo que sou de Vila Velha”.
Ronnie contou que a música faz parte de sua vida desde que tinha 8 anos. “Comecei tocando bateria aos 8 anos, com 12 passei para o violão e o cavaquinho aprendi há 5 anos. Trabalho com banda desde os meus 13 anos. A Ronin Big Band, que é a que toco atualmente, surgiu na época que estudava na Ufes”. Além da banda, o músico já tocou em uma de hardcore. “Toquei no ‘Rabufa’, que era uma banda de hardcore e teve um reconhecimento legal no Estado. Inclusive, chegamos a tocar no Festival de Alegre”, contou.
Profissionalmente, Ronnie faz parte do meio desde os 19 anos. “Trabalho com música ao vivo profissionalmente há 11 anos. A ideia do trabalho nos coletivos surgiu quando precisei fazer uma cirurgia no ombro em 2014. Até recuperar totalmente o movimento do ombro, demorou entre 3 e 4 meses, e a galera já tinha meio que esquecido”.
Como precisava “tocar o barco” após a pausa, ele encontrou um meio de não deixar de lado o que ama fazer. “Comecei a fazer música ao vivo nos coletivos. A princípio, eu não tinha conseguido gravar meu CD, e com o dinheiro que ganhei nos coletivos, consegui gravar”. “Quero ser músico, quero fazer minha profissão em qualquer momento e no horário que eu puder”- Ronnie Oliveira Martins
O músico também falou sobre o álbum da Ronin Big Band. “Falando da questão técnica e sonora, o álbum da Ronin Big Band que temos divulgado é um trabalho de Samba-Rock, com influência da música regional brasileira. Então, ele agrega uma pegada de maracatu, e congo, que é o nosso regionalismo capixaba. Inclusive, uma das músicas de trabalho se chama ‘Maracacongo de Vitória’, que fala sobre a Barra do Jucu, e sobre o nosso regionalismo do congo, associando com a ritmia pernambucana, o maracatu”.
O disco foi gravado durante a graduação na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). “Sou formado em artes plásticas, e o CD fala um pouco da minha vivência na Ufes”, disse.
Noticia10/eshoje
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