Em nova comédia, Fiuk diz que filme mostra “pilantragem da polícia no Rio”

Depois de fazer o personagem Pedro em “As Melhores Coisas do Mundo”, no ano de 2010, o cantor e ator Fiuk estará no longa-metragem brasileiro “Julio Sumiu” e contou como será seu personagem. Segundo ele, o filme é uma comédia sobre o tráfico de drogas e “funciona como uma crítica à violência no Brasil”. “É a realidade do Brasil e aborda o lado da picaretagem do país, de uma forma leve e engraçada”, explicou ele. Fiuk acrescentou ainda que o longa se passa no Rio de Janeiro, foi gravado há um ano e será lançado em abril.

Baseado no livro homônimo escrito por Beto Silva, do “Casseta & Planeta”, o filme tem no elenco Lilia Cabral, Carolina Dieckman, Stepan Nercessian e Leandro Firmino, o Zé Pequeno de “Cidade de Deus” (2002), aqui no papel do traficante Tião Demônio. Fiuk classifica a história como “pesada” por abordar “o lado da pilantragem da polícia do Rio”. “Eu sou um maloqueiro, assim, maloqueirasso. Só faço m… no filme”, disse ele aos risos. No período em que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) começavam a ser implantadas na cidade, Edna (Lilia Cabral) – mãe de Julio (Pedro Nercessian) e Sílvio (Fiuk) – acorda desesperada ao perceber que o primeiro sumiu. O garoto desaparece sem deixar pistas e a mãe se aventura no submundo do tráfico de drogas.

Preocupada com a falta de ação da polícia, ela sobe o morro para conversar com o traficante Tião Demônio, que estaria mantendo seu filho refém. No meio de um tiroteio, Edna se vê obrigada a levar para casa sacolas cheias de drogas. Com a ajuda de Sílvio, o filho mais velho, ela transforma o apartamento em uma “boca” para pagar o resgate de Julio. Para o ator, que irá interpretar um vilão na próxima novela das sete “Geração Brasil”, a comédia é uma forma de “reflexão divertida”. “Adoro esse clima de poder brincar com coisa séria”, disse.