Dele Alli, o jogador que não quis ser príncipe na Nigéria para ser jogador da Inglaterra.
O inglês Bamidele Jermaine Alli, ou só Dele Alli, poderia ser um príncipe da tribo Iorubá, a segunda maior etnia da Nigéria. Seu avô era rei. O meia da seleção inglesa abriu mão de seu lugar no trono por causa de uma briga familiar com o pai quando ele ainda era adolescente. Trocou a coroa da tribo pela bola. Para ele, a escolha está dando certo. O jogador de 22 anos é um dos líderes da Inglaterra, que luta pelo segundo título mundial na semifinal diante da Croácia, nesta quarta-feira, em Moscou. Dele Alli pode ter o sangue dos campeões mundiais nas veias.
A infância do astro do Tottenham foi difícil e ajuda a entender as escolhas do adulto. Ele nasceu na Inglaterra, mas é filho do poderoso empresário nigeriano Kehinde Alli. Sua mãe, Denise, é inglesa. Entre as inúmeras viagens de negócios do pai (o menino tentou morar nos Estados Unidos e na Nigéria) e os problemas da mãe com o alcoolismo, ele decidiu morar com a família Hickford, pais de um amigo do MK Dons, seu primeiro clube de futebol. Recentemente, a mãe do rapaz contou que não tinha condições de ficar com ele na adolescência, pois tinha quatro filhos de quatro pais diferentes. Ao jornal The Sun, ela disse que, à época, achou que ele teria mais chances de sucesso em outra casa.
Dele Alli não quer conversa com o pai de jeito nenhum. Oficialmente, ele não perdoa os anos de distanciamento. Mas pessoas próximas ao jogador afirmam que ele culpa o pai pelos problemas emocionais da mãe. Hoje, o astro dos Spurs considera a família como seus pais adotivos. Os laços paternos se esgarçaram até se romper totalmente. Dele continua ligado à sua mãe biológica. Ele ajuda financeiramente Denise e seus outros três irmãos: o caçula Lewis, de 13 anos, e as mais velhas Becky, 24, e Barbara, 27.
A ruptura com o pai foi tão dramática que ele resolveu deixar até seu sobrenome de lado. Ele usa apenas Dele na camisa. “Eu queria que o nome da minha camisa representasse quem eu sou e sinto que não tenho conexão com o sobrenome Alli. Essa não é uma decisão que tive sem pensar muito e discutir com minha família e com as pessoas mais próximas a mim”, afirmou o jogador inglês.
O pai tentou uma reaproximação e foi flagrado em Wembley, onde o Tottenham manda seus jogos com a reforma do seu estádio, no início deste ano, antes da Copa. “O único jeito de ele ir pra escola era se eu o deixasse jogar bola depois”, disse Kenny ao Daily Star. Ele ainda percebeu que, para seu filho crescer no esporte, teria de sair dos Estados Unidos e ir para a Inglaterra. Por isso, segundo ele, deixou que seu filho fosse embora.
Noticia10/msn
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