Contra o preconceito: mulheres dizem que o vibrador é pop!
Antes de entrar no assunto sobre os vibradores é importante deixar bem claro ao seu parceiro que estes acessórios não os substituem na vida sexual. Pelo contrário, eles são ‘brinquedinhos eróticos’ que podem ser usados para complementar e apimentar a ‘hora h’. Embora haja quem se divirta com os vibradores também no momento da masturbação. Mas nada de preconceito, afinal, tudo isso é saudável. Além disso, os vibradores proporcionam ainda mais qualidade à vida sexual, prazer e autoconhecimento sobre o próprio corpo.
O que acontece é que muitas mulheres têm vergonha de se tocarem e até mesmo o assunto ‘vibrador’ costuma ser tratado como abominável, seja por puro desconhecimento ou mesmo por algum preconceito. Reza a lenda que a rainha Cleópatra foi a primeira mulher a usar um vibrador: o produto teria sido feito com um artefato cheio de abelhas zumbindo, que ela usava justamente para estimular o clitóris.
Apesar do uso do vibrador ser antigo, ainda há muita lenda e até mesmo conservadorismo em torno do assunto. Entretanto, já há muitas mulheres e homens que aceitam o acessório como um ‘amigo inseparável’ na hora do prazer. O que prova que o acessório já saiu há tempos da obscuridade para entrar de vez na cama dos casais.
A história deste brinquedinho erótico ganhou, inclusive, filme em Hollywood, chamado de “Hysteria” e lançado em 2011. O roteiro trazia a atriz Maggie Gyllenhall no elenco. Além disso, séries de TV, como a popularíssima “Sex and The City”, também ressaltaram o papel atual que o vibrador tem na independência sexual da mulher.
É o caso da vergonha citada por nossa leitora Vivian. “Eu também tenho vergonha de usar. Nunca pensei em querer experimentar algo desse tipo e nem eu mesma me toco. Sinto um pouco de nojo, mas estou aberta a coisas novas”, disse ela. Outra leitora, identificada como Iza, foi apenas elogio ao uso do vibrador na hora H. “Adoro e assino embaixo. Gosto de usar com meu amor e ele aprova”, afirma.
Outra leitora, Rosimeia Ferreira da Silva, também é adepta do brinquedinho erótico. Eu uso e adoro. “Ele me faz bem, principalmente quando estou só. Também uso quando estou fazendo sexo com meu marido, me ajuda a chegar ao orgasmo mais rápido”, conta. Já a leitora Jakeline Lima não usa por causa do esposo. “Adoraria usar, mas meu marido é muito preconceituoso. Um dia eu uso”, cravou.
Mas, ainda que o vibrador tenha cada vez se tornado mais “pop”, homens e mulheres continuam enxergando o objeto com certa desconfiança. “Muitas mulheres não se sentem à vontade de sugerir o vibrador para as brincadeiras sexuais justamente porque alguns homens ainda o enxergam como um ‘rival’ na cama, quando na verdade não é”, diz Regina Racco, professora de Ginástica Íntima e colunista de Amor e Sexo do Tempo de Mulher.
“Todos os dias percebo nos atendimentos que faço que o maior medo da mulher perante um vibrador é o de puro pré-conceito. Não há motivos de se envergonhar por querer descobrir novas formas de sentir prazer”, assegura a sexóloga do Labareda Boutique, Karina Brum.
“Há brinquedos discretos e muito delicados que tornam a vida sexual uma festa sem fim. O mais importante é você não se omitir ou restringir seus gostos ou desejo sexual ao simples, ao comum. Procure informação que visa o bem-estar afetivo e orgástico. Procure ser feliz, além de se realizar sexualmente, se divertir e ter prazer em dar prazer. E, se para isso for necessário o uso de algum brinquedinho erótico, livre-se deste pudor arcaico embutido pelas gerações e busque a sua forma de liberdade e saciedade. Tenha fome de vida saudável”, aconselha Karina Brum.
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