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Homem - 20 de dezembro de 2016

Conheça o anticoncepcional injetável para homens

Todo mundo sabe que enquanto as mulheres podem escolher as formas de evitar uma gestação, os contraceptivos masculinos não permitem tanta flexibilidade. Eles muitas vezes se restringem aos preservativos e à vasectomia, ou seja, por muitas vezes a responsabilidade de evitar a gravidez é toda nossa.
O contraceptivo foi desenvolvido e testado por um braço da Organização Mundial de Saúde e pela Faculdade de Medicina da Virgínia Oriental, nos Estados Unidos. Um estudo de um ano foi realizado em dez centros em sete países, incluindo os EUA, Austrália, Indonésia, Chile, Alemanha e Índia.

A pesquisa foi realizada com 320 homens com idades entre 18 e 45 anos, que estavam em relações monogâmicas por pelo menos um ano – e cujas parceiras concordaram em participar. A contagem de espermatozoides dos homens foi verificada no início do estudo, para garantir que os índices estavam normais.
Eles receberam duas injeções de hormônios (progesterona e uma forma de testosterona) a cada oito semanas, e foram monitorados por até seis meses. Durante esse tempo, os casais foram instruídos a usar outros métodos de controle de natalidade não hormonais. O fármaco suprimiu a produção de espermatozoides até o ponto em que a gravidez é improvável, deixando a contagem em menos de um milhão. As injeções, segundo os especialistas, precisariam ser tomadas a cada dois meses para manter a eficácia.

Os pesquisadores ainda estão trabalhando para aperfeiçoar a combinação de contraceptivos hormonais e reduzir o risco de efeitos secundários, como depressão e outros distúrbios de humor. Os homens relataram ainda outros efeitos colaterais, incluindo dor no local da injeção, dor muscular, aumento da libido e acne. Vinte homens abandonaram o estudo por conta dos efeitos. Apesar dos efeitos adversos, mais de 75% dos participantes relataram estar dispostos a utilizar este método de contracepção. Para o médico Mário Philip Reyes Festin, da Organização Mundial da Saúde, em Genebra, Suíça, e um dos responsáveis pela pesquisa, o método é eficaz, mas ainda precisa de mais estudos para encontrar o equilíbrio entre a eficácia e a segurança.
Noticia10

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