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Deguste - 16 de outubro de 2016

Cerveja, agora, é considerada alimento funcional

 

Quantas vezes você já ouviu que a cerveja é capaz de enganar o seu estômago e matar a sua fome? Aquela história de que, antigamente, muitos povos se alimentavam com cerveja é bem popular e tem embasamento científico. A cerveja tem carboidratos, etanol, proteínas e aminoácidos, minerais, ácidos orgânicos, vitaminas, compostos fenólicos, componentes amargos de lúpulo e derivados, óleos essenciais e derivados, purinas, compostos alcoólicos e aminas biogênicas. Em resumo: essa combinação toda é capaz de nos alimentar. Mesmo com o álcool na formulação, o seu consumo moderado tem efeitos positivos para o organismo pois aumenta o colesterol associado às lipoproteínas de alta densidade (HDL), reduzindo os riscos de doenças e acidentes cardiovasculares.

O site Quo afirma que, a partir de 2020, será obrigatório que as embalagens de cerveja nos Estados Unidos apontem os valores nutricionais da bebida – algo que já vemos em bebidas não alcoólicas e em todos os alimentos comercializados oficialmente. Segundo o Centro Médico da Universidade de Maryland, a cerveja contém importantes minerais e vitaminas e, por isso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) – órgão encarregado de publicar os valores nutricionais de alimentos e bebidas – já definiu o que vamos ver no rótulo quando comprarmos uma garrafa ou lata de cerveja.

Por ser uma bebida natural, o seu teor alcoólico é baixo e uma latinha contém poucas calorias (cerca de 42 kcal), menos que um copo de suco de maçã ou de leite – e a cerveja ainda tem a vantagem de não conter açúcar ou gordura na sua composição. Além disso, ela funciona como diurético (por causa do potássio)!

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