Cariacica: Quadrilha que roubava carros de luxo para sustentar o tráfico é presa

Uma quadrilha formada por parentes foi presa, na madrugada desta terça-feira (13), em Cariacica. Eles são acusados de roubar carros de luxo para sustentar o tráfico de drogas. Além disso, segundo a polícia, os criminosos usavam camisas identificadas com brasão e nome da Polícia Civil para cometer homicídios.

Ao todo, nove pessoas integravam a quadrilha, que agia no bairro Alzira Ramos. Fernando Henrique Figueiredo dos Santos, de 20 anos, é apontado pela polícia como o gerente. Ele tinha a ajuda dos tios, Marinete Figueiredo dos Santos, 39 anos, e Gean Ricardo de Souza, além da namorada, Maiara Nunes de Oliveira, 18 anos. Também compunham a quadrilha Marlone Gonçalves Camilo, 39 anos, Giovane Moraes de Oliveira, 20, Clayton dos Santos Bernardo, 27, Lucas Matos Esteves, 18, e um menor de 17 anos.

Os acusados foram presos em quatro bairros de Cariacica. A operação que resultou na prisão dos envolvidos durou 7 horas. A quadrilha já agia no bairro há aproximadamente dois anos e foi desarticulada por meio de denúncias de moradores da própria região onde atuava. Segundo a polícia, os acusados roubavam os carros, clonavam as placas e, em seguida, vendiam os veículos para vários estados do país e até países vizinhos, como o Paraguai.

“Eles passaram a roubar os veículos após a Polícia Militar se fazer presente no bairro o tempo todo. Como não conseguiam mais dinheiro com o tráfico, eles saíram do bairro, começaram a roubar veículos e vendiam para fora do Estado, para conseguir mais armas e drogas”, explicou o cabo Batista, da PM. De acordo com a polícia, os integrantes da quadrilha usavam camisas identificadas com brasão e nome da Polícia Civil para praticar os crimes. Era um disfarce para cometer homicídios e comercializar drogas.

“Eles chegavam de madrugada e diziam que eram policiais. As vítimas acreditavam e quando ia os atender, eram mortas”, explicou o cabo Batista. Com o grupo, a polícia também apreendeu drogas, armas, munições, 13 pássaros silvestres e coletes à prova de bala. Segundo a polícia, outras pessoas podem estar envolvidas na quadrilha e serão investigadas.