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Polícia - 9 de janeiro de 2015

Capelinha: Médico acusado de crimes sexuais consegue habeas corpus

 

O ginecologista Marco Plínio Câmara Sampaio, preso no dia 17 de outubro do ano passado, acusado de abusar sexualmente de pacientes durante atendimentos na cidade de Turmalina e Capelinha, no Alto Jequitinhonha, deixará a prisão. A liminar favorável ao pedido de habeas corpus, impetrado pela defesa junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), foi concedida na tarde desta segunda-feira (5). Com a decisão da justiça, o médico aguardará em casa a audiência de instrução e o julgamento, marcados para os dias 12, 13 e 14 deste mês.

Entenda o Caso

O médico ginecologista Marco Plínio Câmara Sampaio, que atuava em um posto de saúde e no hospital da cidade de Turmalina, no Vale do Jequitinhonha, foi preso suspeito de abusar sexualmente de suas pacientes. onde cinco mulheres ouvidas acusaram o médico.

As investigações, que duraram dois meses, começaram depois que quatro vítimas procuraram a Polícia Civil para denunciar o profissional. De acordo com o delegado Felipe Pontual Meira Rosa, o homem usava de fraude para praticar os atos libidinosos, dizendo que a forma como examinava as pacientes fazia parte de um protocolo de atendimento na área de ginecologia.

Conforme a investigação, o médico negava a entrada de enfermeiras ou acompanhantes para o atendimento às pacientes e, muitas vezes, não fazia uso de luvas. Ele também tentava masturbar as mulheres que, ao perceberem, interrompiam o ato. Ainda segundo a polícia, enquanto atendida em outra cidade, ele expôs o órgão sexual sem que a vítima percebesse e tentou penetrá-la.

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