Câncer de Mama: Apenas 47% das Mulheres Realizam Exames de Rastreamento, Revela Pesquisa
O câncer de mama, principal tipo de câncer entre as mulheres no Brasil (excluindo o de pele não melanoma), segue sendo uma grande preocupação de saúde pública. Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que 73.610 novos casos serão diagnosticados anualmente entre 2023 e 2025. Apesar desses números alarmantes, uma pesquisa do Ipec revelou que apenas 47% das mulheres entre 40 e 49 anos fizeram exames de rastreamento nos últimos 18 meses.
A baixa adesão aos exames de rotina, como a mamografia, dificulta o diagnóstico precoce da doença, o que é preocupante, já que o câncer de mama pode ser silencioso. Sintomas como nódulos palpáveis, alterações na pele e secreções anormais nas mamas costumam surgir em estágios mais avançados, tornando a detecção precoce um desafio, especialmente para mulheres que não conhecem bem o próprio corpo.
O Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre 50 e 69 anos façam a mamografia a cada dois anos, mesmo sem sintomas. Para aquelas em grupos de risco elevado, como histórico familiar de câncer, o rastreamento deve começar aos 35 anos. Além disso, essa recomendação se estende a homens trans e pessoas não-binárias designadas como sexo feminino ao nascer.
A conscientização sobre a importância do autoexame e dos exames de rastreamento é crucial para aumentar as chances de cura, já que a detecção precoce é a melhor forma de combate ao câncer de mama.
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