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Brasil Bate recorde histórico com supersafra de 325,7 milhões de toneladas e promete baratear alimentos em 2025
Produção recorde de grãos deve impactar preços no mercado interno e consolidar o Brasil como líder global na produção agrícola.
O Brasil está prestes a colher a maior safra agrícola da sua história. De acordo com o 5º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira (13), produtores brasileiros devem colher 325,7 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 9,4% em relação à temporada anterior. Esse resultado é impulsionado por um crescimento de 2,1% na área cultivada, estimada em 81,6 milhões de hectares, e uma recuperação de 7,1% na produtividade média das lavouras. Caso as projeções se confirmem, o país não só baterá um recorde histórico, mas também garantirá maior oferta de alimentos básicos, como arroz, feijão e milho, com potencial para reduzir preços no mercado interno.
A soja lidera a lista de destaques, com uma previsão de 166 milhões de toneladas, um aumento de 12,4% em relação à safra passada. Apesar de desafios climáticos em estados como Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul, que enfrentaram déficit hídrico, outras regiões, como Mato Grosso, Goiás e Bahia, compensaram com boas condições de chuvas. No caso do milho, a estimativa é de 122 milhões de toneladas, alta de 5,5%, enquanto o arroz deve alcançar 11,8 milhões de toneladas, um crescimento de 11,4%. Esses números refletem não apenas o esforço dos agricultores, mas também o impacto positivo das políticas públicas do Governo Federal, como o crédito agrícola subsidiado, destacado pelo presidente da Conab, Edegar Pretto.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, enfatizou que o aumento da produção agrícola será crucial para estabilizar os preços dos alimentos no Brasil. “O Brasil se consolida como um grande produtor de alimentos, e em 2025 teremos condições de garantir estabilidade nos preços dos produtos que chegam à mesa da população”, afirmou. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou esse compromisso, afirmando que o governo trabalha para reduzir os custos dos alimentos sem recorrer ao congelamento de preços. Para isso, ele defendeu investimentos na agricultura familiar, responsável por cerca de 70% do consumo interno, com foco em tecnologia, financiamento e assistência técnica.
Além de beneficiar o mercado interno, a supersafra deve fortalecer ainda mais as exportações brasileiras. A Conab projeta que o país exporte 105,4 milhões de toneladas de soja, consolidando-se como o maior exportador global do grão. O mesmo ocorre com o arroz, cujas exportações devem subir para 2 milhões de toneladas. Para o presidente da Conab, esses números são reflexo do esforço conjunto entre agricultores e políticas públicas. “Essa safra histórica garante o abastecimento interno e amplia nossa presença no mercado internacional, tornando o Brasil verdadeiramente o celeiro do mundo”, disse Pretto.
Com a colheita já iniciada em estados-chave como Mato Grosso e Paraná, e culturas de inverno como o trigo prestes a serem plantadas, o cenário é otimista para o setor agrícola. Além de impactar diretamente a economia brasileira, a supersafra promete gerar empregos e movimentar toda a cadeia produtiva, desde o campo até o transporte. Para o governo, o aumento da produção é uma oportunidade única de alinhar oferta e demanda, garantindo alimentos mais acessíveis para os brasileiros e reforçando o papel estratégico do Brasil na segurança alimentar global.
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