Bolsonaro e seu caótico início de governo “o que eu fiz para estar aqui?”
Na cerimônia para comemorar seus 100 dias no poder, na última quinta-feira, o Presidente do Brasil se orgulhou de conquistas, agradeceu sua equipe e fez uma confissão: “De vez em quando pergunto a Deus, o que eu fiz para estar aqui?”. É provável que algum outro mandatário já se tenha feito essa pergunta, o que chama a atenção é que o líder do quinto país mais populoso do mundo, da maior potência econômica da América Latina, o faça.
Em somente três meses, o presidente destituiu dois ministros e causou indignação dentro e fora do Brasil por encorajar o Exército a comemorar o golpe de Estado de 1964 e afirmar, em Israel, que “não há dúvidas de que o nazismo foi um movimento de esquerda”. Historiadores alemães, entre outros, o desmentiram.
E enquanto procura apoio parlamentar para que seus dois grandes projetos – a reforma da insustentável Previdência e as leis para combater o crime e a corrupção – avancem no Congresso dividido, o Brasil fez novos amigos na arena internacional. Mas a economia continua em crise enquanto a oposição está desaparecida e o presidente se empenha em destruir a credibilidade da imprensa e das próprias instituições do Estado.
As polêmicas pelo que diz e faz são cotidianas. Envergonhou parte de seus compatriotas com um vídeo vulgar de Carnaval, repassou uma acusação falsa contra uma jornalista feita pelos bolsonaristas na Internet, no Dia da Mulher disse que seu Governo era igualitário mesmo com somente duas mulheres entre seus 22 ministros… Cem intensos dias que incluíram até mesmo uma operação cirúrgica.
noticia10/elpais
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