Bahia Transforma Educação: Investimentos e programas sociais disparam frequência escolar e aprovação nacional

A Bahia se tornou um case nacional de sucesso em educação graças a investimentos estratégicos do Governo do Estado, que elevaram a frequência escolar e reduziram desigualdades. Dados do Censo Demográfico 2022, do IBGE, revelam que 87,7% das crianças de 4 a 5 anos no estado frequentavam escolas — superando a média brasileira de 86,7%. Entre jovens de 15 a 17 anos, 85,8% estavam matriculados, contra 85,3% no país. O salto é fruto de programas como o Bolsa Presença e o Mais Estudo, que unem transferência de renda a incentivos pedagógicos, garantindo que estudantes permaneçam em sala de aula.

O Bolsa Presença, que em 2024 injetou R$ 600,5 milhões em 429 mil famílias, oferece R$ 150 mensais por aluno, com bônus para irmãos. Para receber, é obrigatória a participação em avaliações escolares, vinculando o benefício ao desempenho. Já o Mais Estudo paga R$ 150 a alunos-monitores que dão reforço em Português e Matemática, impactando 46 mil estudantes em 2024. “Esses programas não só mantêm os jovens na escola, mas criam um ciclo virtuoso de aprendizado”, explica Rowenna Brito, secretária de Educação da Bahia.

Na Educação Superior, o Mais Futuro revolucionou o acesso de estudantes pobres. Criado em 2015, o programa financia transporte, alimentação e moradia para universitários de baixa renda, investindo R$ 308 milhões até 2024. O resultado? O percentual de adultos com Ensino Superior completo quadruplicou desde 2000 (de 3,1% para 12%), refletindo a democratização do acesso. “Sem esse apoio, muitos abandonariam os cursos”, afirma um beneficiário da UNEB.

Além de bolsas, o estado priorizou infraestrutura educacional: transporte escolar, merenda de qualidade e reformas em colégios. Entre 2000 e 2022, o percentual de pessoas com Ensino Médio completo saltou de 17,9% para 43,2%, evidenciando avanços estruturais. “A educação é a base para romper ciclos de pobreza”, destaca Brito, destacando que 98,4% das crianças de 6 a 14 anos estão na escola — índice superior ao nacional (98,3%).

Para 2025, o governo ampliará os investimentos: R$ 693,6 milhões para o Bolsa Presença e R$ 70,2 milhões para o Mais Estudo, beneficiando 52 mil monitores. A meta é consolidar a Bahia como referência em equidade educacional. “Cada real investido hoje é um passo para um futuro mais justo”, conclui a secretária. Com resultados tangíveis e planejamento contínuo, o estado prova que políticas públicas bem direcionadas transformam realidades — e histórias.
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