Home Cotidiano Economia BA: Rui Costa mantém congelamento do ICMS sobre combustíveis, já Bolsonaro deve aumentar o preço mais uma vez este ano.
Economia - 7 de março de 2022

BA: Rui Costa mantém congelamento do ICMS sobre combustíveis, já Bolsonaro deve aumentar o preço mais uma vez este ano.

A Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia (Sefaz-BA) esclarece que o congelamento dos preços de referência para cálculo do ICMS sobre combustíveis permanece em vigor, e que já respondeu à consulta sobre o tema formalizada pela Acelen. A atual operadora da Refinaria Mataripe solicitou esclarecimentos em 27 de janeiro, perto do final do prazo de vigência da primeira fase do congelamento, e a resposta da Sefaz-BA foi encaminhada em 7 de fevereiro, esclarecendo que a empresa deveria parametrizar o seu sistema de acordo com a legislação, fixando os preços de referência registrados em 1º de novembro.

As alíquotas do ICMS para combustíveis permanecem as mesmas há vários anos, e o congelamento dos preços de referência para cálculo do imposto foi adotado pelos estados na expectativa de que o Governo Federal e a Petrobras promovessem a revisão da política de preços da empresa. O congelamento, que deveria valer por três meses, foi prorrogado por novo decreto estadual, estendendo-se até final de março. A Acelen, no entanto, acaba de encaminhar à Sefaz-BA nova consulta sobre a questão.

Já os executivos da Petrobras vão buscar esta semana a aprovação do presidente Bolsonaro para aumentar os preços dos combustíveis em suas refinarias no Brasil. A companhia já havia ajustado os preços dos combustíveis em 11 de janeiro, quando os futuros do Brent fecharam a 83,72 dólares por barril, bem abaixo dos níveis atuais. O aumento proposto, é, mais uma vez, para diminuir a diferença em relação ao combustível importado pelo Brasil.

A Secretaria da Fazenda reitera o posicionamento da Bahia, em linha com o que vem sendo apontado pelo Comsefaz – Comitê Nacional de Secretários da Fazenda, Finanças, Receitas ou Tributação dos Estados e Distrito Federal, de que as frequentes altas registradas nas bombas decorrem da política de preços da Petrobras, que gera a maior parte da sua produção em território brasileiro, com custos em reais, mas insiste em dolarizar os valores praticados para o mercado interno, o que tem resultado em frequentes reajustes dos combustíveis e em forte pressão inflacionária, situação que tende a ser agravada com a guerra na Ucrânia.

Noticia10

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