BA: forte do barbalho pode se tornar um centro de produção cultural
As obras emergenciais do Forte de Nossa Senhora do Monte do Carmo, mais conhecido como Forte do Barbalho, em Salvador, chegam à etapa final. Nesta terça-feira (7), o governador Jaques Wagner foi ao local acompanhar o andamento dos trabalhos. As intervenções, orçadas em quase R$ 4 milhões, duraram 14 meses, sob a coordenação da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), via Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac).
O forte foi construído no século 17 e estava degradado. Após as obras de intervenção, a parte externa já ganhou uma cara nova. O muro que cerca a construção tem cinco metros de altura, foi recuperado e agora preserva a fachada original em calcário.
“Conseguimos fazer um investimento de quase R$ 4 milhões para garantir a estrutura do forte, comprometida por várias infiltrações. A ideia agora é que se torne um centro de produção cultural, voltado para teatro, cinema, eventos. Além disso, queremos tornar o espaço útil para a população, com atividades esportivas e circenses, para que a garotada incorpore o forte ao seu dia a dia”, disse o governador.
O Forte do Barbalho é propriedade da União, com uso das Forças Armadas/Exército, e é a maior fortificação construída em território baiano. Ele é tombado pelo Ministério da Cultura (MinC) como Patrimônio do Brasil, via Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde 1957. A União cedeu a edificação à Secult, que, além de realizar obras emergenciais, destinou a sua utilização para que a Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) desenvolvesse atividades voltadas para a área de teatro e cinema, a exemplo de iluminação e oficinas de formação.
“Fizemos as obras emergenciais porque toda a muralha estava danificada. Algumas das partes internas também corriam o risco de desabamento. Então, foi feito todo esse trabalho estrutural, além da retirada de raízes dos muros”, explicou o secretário de Cultura, Albino Rubim. Ainda de acordo com o secretário, o projeto agora é tornar o espaço para fins de atividades criativas. “Aqui devem funcionar serviços fundamentais para espetáculos, seja de cinema, teatro, música, rua, além de serviços como indumentárias, iluminação, cenografia”.
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