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Tecnologia - 7 de setembro de 2013

BA: Feira de educação profissional apresenta experimentos de grande alcance social

 

Os estudantes da Rede Estadual de Educação Profissional geram conhecimentos e desenvolvem tecnologias sociais que estão fazendo a diferença. A partir das experiências apresentadas durante a II Feira de Ciências e Tecnologias Sociais da Educação Profissional, realizada de terça (03) a quinta-feira (5), no Centro de Convenções da Bahia, eles demonstram como o ensino de qualidade ultrapassa os muros das unidades que ofertam Educação Profissional, beneficiando a comunidade.

O superintendente da Educação Profissional da Rede Estadual, Almerico Lima, avalia que todos os trabalhos apresentados na feira revelam, de forma substancial, a qualidade pedagógica e a efetividade social na Educação Profissional. “Temos resultados concretos do trabalho, da garra de gestores, professores e estudantes na construção de tecnologias sociais que modificam a vida da população. Isso tudo ressalta, também, que a rede estadual está em pé de igualdade com a federal e o Sistema S em termos de aprendizagem dos cursos técnicos”, considerou.

Os estudantes Rosana Souza, Isaque Silva e Brenda Dias, do curso técnico em Açúcar e Álcool, do Centro Territorial de Educação Profissional do Extremo Sul (Cetep), em Teixeira de Freitas, por exemplo, desenvolveram uma tecnologia social para transformar o bagaço de cana de açúcar em energia elétrica através do vapor de água.

“A energia gerada é capaz de abastecer a usina e distribuir para a comunidade”, explicou Rosana. “É um projeto que ajuda no nosso aprendizado e gera benefícios para a sociedade de várias formas, evitando danos ao meio ambiente e com a geração de energia barata e limpa”, acrescentou Isaque.

Outro aluno, Hivton Ferreira, fez espalhar durante o evento um cheiro de pipoca no ar. Juntamente com colegas do curso técnico em Eletromecânica do Cetep Velho Chico, de Ibotirama, ele desenvolveu uma pipoqueira elétrica que utilizou, dentre os materiais, um motor de DVD, termostato, resistência, capacitores e resistores. “O milho estoura devido à exposição ao calor. Participar do projeto foi bom porque trabalhamos com eletrônica, mecânica, desenho técnico e tudo contribui para nossa aprendizagem”, afirmou.

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