Ator que vive Paulo Coelho diz que até escritor se confundiu com semelhança
Controverso, roqueiro , mago, escritor. Paulo Coelho surge em suas muitas faces na cinebiografia “Não Pare na Pista – A Melhor História de Paulo Coelho”, que estreia nesta quinta-feira (14). Para dar conta da saga de um dos brasileiros mais famosos do mundo, os irmãos Ravel e Julio Andrade se revezam na tarefa, a ponto de Paulo Coelho ligar para Julio e fazer piada: “Alô, aí é o Paulo Coelho?”.
Novato, Ravel vive Paulo na adolescência, enquanto Julio Andrade –já um coringa do cinema brasileiro– surge em duas frentes: quando adulto, ao se jogar nas drogas, no misticismo e na amizade com Raul Seixas na década de 70, e como um sexagenário escritor, em crise com a própria vida.
Para tentar investigar o biografado em sua intimidade, Julio conta que chegou a visitar Paulo em Genebra. Jantou na casa do escritor, mas saiu de lá sem nenhuma orientação. O escritor apenas disse: “Eu sou o que as pessoas imaginam”. “Eu acho que ele esperava que viesse um cara mais conhecedor da obra dele. Eu senti que ele ficou um pouco decepcionado, em um primeiro momento. Depois ele entendeu que eu estava ali por mérito”, conta o ator.
O que poderia deixar qualquer ator em pânico, serviu de combustível para um Paulo mais possível – humano, falho, como qualquer outra pessoa. “Falei para meu irmão: ‘Vamos nos concentrar aqui, vamos fazer esse link nós dois. Já que o Paulo deu essa liberdade, vamos imaginar esse mago, esse cara que transforma as pessoas com o olhar. Esse cara místico’. Só me policiei quanto ao sotaque, ele tem certo chiado muito presente”.
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