Após novela e lançando cinco filmes, Irandhir conquista público e cineastas
Em “Permanência”, longa de estreia de Leonardo Lacca, Irandhir Santos é um fotógrafo pernambucano que viaja a São Paulo para sua primeira exposição individual e decide se hospedar na casa da ex-namorada, hoje casada Divulgação
De tempos em tempos, surge no cinema brasileiro um ator que parece estar em todos os filmes apresentados em festivais, figuras que mal têm tempo de receber prêmios, porque já têm que voltar ao set de filmagem.
É o caso do pernambucano Irandhir Santos, 36, que tem quatro de seus filmes mais recentes em exibição no Festival do Rio –“A Luneta do Tempo”, de Alceu Valença, “Obra”, de Gregório Graziosi, “Ausência”, de Chico Teixeira, e “Permanência”, de Leonardo Lacca–, depois de ter sido premiado como melhor ator no Festival de Paulínia por “A História da Eternidade”, de Camilo Cavalcante, e não recebido o prêmio pessoalmente por estar trabalhando.
Apesar de já ser conhecido dos cinéfilos há algum tempo –sua estreia nas telonas foi em “Cinema, Aspirinas e Urubus” (2005)–, Irandhir começou a ganhar evidência no ano passado, com o lançamento de “O Som ao Redor”, do também pernambucano Kléber Mendonça Filho, filme pequeno que se tornou um sucesso no boca a boca e foi escolhido para representar o Brasil no Oscar de melhor filme estrangeiro. O processo foi intensificado com “Tatuagem”, de Hilton Lacerda, escolhido como melhor filme nos festivais de Gramado e do Rio, e responsável pelo Kikito de melhor ator para Irandhir no evento gaúcho.
Não bastasse o sucesso no cinema, em 2014 Irandhir também foi presença constante na TV: primeiro com a minissérie “Amores Roubados”, depois com sua estreia em novelas, na faixa das seis, como o Zelão de “Meu Pedacinho de Chão”.
Linhares: Rota do cacau capixaba, o novo destino turístico que conecta cultura e sabor no Espírito Santo
O Espírito Santo ganhou um novo atrativo turístico com a criação da Rota do Cacau Capixaba…