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Entretenimento - 6 de agosto de 2014

Após lançar biografia, Max descarta Sepultura e pensa em fazer documentário

 

Prestes a desembarcar pela quarta vez no Brasil com o Cavalera Conspiracy, agora em uma inédita turnê de 11 shows, o vocalista Max Cavalera parece satisfeito com a fase que vive. Livre dos vícios, com uma agenda de shows cheia e uma autobiografia nas lojas, ele reveza entre o projeto com o irmão Iggor, que mantém desde 2007, e o Soulfly, seu carro-chefe desde a tumultuada saída do Sepultura, em 1996.

O revezamento entre as bandas é a fórmula de trabalho descrita por Max como a ideal. O faz reviver os velhos tempos e, simultaneamente, preservar os laços sanguíneos. “O Soulfly é minha banda principal, na qual eu faço mais coisas. Tocamos em tudo quanto é buraco no mundo. Já o Cavalera é mais especializado, não fazemos tanta turnê. Ele existe para que a gente não se estresse e não queime a paixão que temos pela música e nossa amizade”, afirma

Com o Conspiracy, o músico prepara o terceiro álbum do projeto, “Pandemonium”, com lançamento previsto para outubro. Inspirado em conflitos como os da Rússia e do Oriente Médio, o trabalho promete ser o mais pesado e veloz desde “Arise” (1991), do Sepultura. “Eu e o Iggor sempre gostamos de hardcore, de punk, de grindcore. Hoje em dia, a maioria das bandas não está tocando rápido. Por exemplo, quando você olha um Metallica, um Megadeth, está tudo devagar. Então achei que seria legal tocar um disco rápido mesmo. Mostrar a pauleira mesmo, a força dos irmãos”, afirma.

Para o lamento dos fãs, a dupla não participará do novo documentário do Sepultura, do diretor Otavio Juliano, que, sem uma parte considerável da história, será lançado no segundo semestre. “Fui convidado, mas resolvi não participar. Eles me mostraram um clipe com o vocalista do Sepultura falando que ia contar a história inteira. Mas o vocalista deles não estava lá no começo, né? Tem um cara que quer fazer um documentário meu, o Sam Dunn, que fez o ‘Global Metal’. E eu estou pensando em fazer. Se rolar, faço uma pesquisa legal e volto a Belo Horizonte, para conversar com a galera que estava lá no começo e tudo mais.”

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