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Entretenimento - 31 de outubro de 2014

Adrhyana volta com pop em inglês e lembra preconceito na época da Rapaziada

 

Dono dos hits “Só Faltava Você” e “No Fim da Noite”, Adryana & A Rapaziada surgiu no final dos anos 1990, fazendo um pagode diferente do que marcou aquela década. Com influências do soul e do R&B, o grupo, formado pela loira Adryana Ribeiro cantando e fazendo coreografias acompanhada de quatro jovens negros, chegou a vender mais de 100 mil cópias de cada um dos dois primeiros CDs, “Adryana & A Rapaziada” (1999) e “Love Lindo” (2001). Após o disco “Stop Baby”, porém, a banda chegou ao fim em 2004.

Agora, dez anos depois, a cantora quer voltar à cena. Para isso, Adryana Ribeiro, 41 anos, fez mudanças em seu nome, passando a assinar como Adrhyana Rhibeiro, o que, segundo ela, traz “boas novas” energias. Fora isso, agora aposta na música pop eletrônica cantada em inglês, fazendo parceria com o DJ Tommy Love. No início de outubro, eles lançaram a faixa “Let’s Go People”

Comecei a estudar com um rabino. Estou nesse curso faz três anos e pedi para ele fazer um estudo do meu nome, da vibração e tudo mais. Ele fez, veio com esse “h”, e eu realmente estranhei. Só que essa letra traz a vibração de Deus em meu nome

A inserção da letra “h” no nome, diz a cantora, foi baseada em uma corrente judaica da numerologia chamada de guemátria cabalística e, segundo ela, funciona como uma “solução vibracional” que pode lhe ajudar a realizar conquistas. “Comecei a estudar com um rabino. Estou nesse curso faz três anos e pedi para ele fazer um estudo do meu nome, da vibração e tudo mais. Ele fez, veio com esse ‘h’, e eu realmente estranhei. Só que essa letra traz a vibração de Deus em meu nome”, explicou ela, que avalia sua nova fase musical como fruto das mudanças trazidas pelo novo nome.

Ainda de acordo com Adrhyana, só agora ela está “renascendo musicalmente” depois do fim da parceria com A Rapaziada. A cantora explica que, durante os dez anos que se passaram, teve muita dificuldade para fazer música. Como motivo, cita a crise enfrentada pelas gravadoras durante os anos 2000. Para ela, só agora a indústria fonográfica está aprendendo a lidar com “a nova forma de se ouvir música”.

“Eu gostaria muito de ter continuado [com A Rapaziada], era um projeto campeão. Fazíamos shows para 50 mil pessoas. Mas, depois que acabou, eu retomei minha carreira solo, e vieram muitas dificuldades. Acho que hoje as gravadoras estão retomando o fôlego e contratando artistas de novo, mas nós passamos por uma seca”, disse Adrhyana, que enfatiza que A Rapaziada acabou por falta de interesse das gravadoras.

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