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Bahia - 17 de maio de 2019

A UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia) será a mais afetada do Brasil, com corte de 53,96% do orçamento


A UFSB (Universidade Federal do Sul da Bahia) é a instituição de ensino mais afetada pelo bloqueio, o corte imposto pelo MEC (Ministério da Educação) às universidades federais, com 53,96% do orçamento discricionário afetado.

O levantamento “Painel dos Cortes” foi apresentado em Brasília, com detalhes sobre o orçamento das instituições de ensino.Segundo a Andifes, as diferenças entre os percentuais nos cortes entre as universidades têm relação com a peculiaridade orçamentária de cada instituição. Isso porque cada universidade possui uma distribuição diferente nos recursos. Há instituições que possuem mais recursos próprios (devido a convênios, por exemplo) –verba que não pode ser cortada– ou que receberam emendas de bancada, que a depender do tipo podem ou não ser bloqueadas.

Em nota publicada hoje, a reitoria da UFSB, que conta com 4.500 alunos de graduação e pós, confirmou os cortes e disse que “esse bloqueio ameaça, pela inviabilização iminente, serviços básicos e cumprimento de contratos de serviços”. Segundo a faculdade, desde o anúncio do bloqueio no orçamento, o reitor “tem buscado dialogar com o MEC” sobre os impactos dos cortes e “suas implicações na continuidade das atividades institucionais”.

De acordo com a reitoria, obras de três campi podem ser interrompidas e os recursos destinados a pesquisa serão reduzidos, a fim de garantir “o pagamento dos contratos de pessoal terceirizado, energia e água, serviços essenciais para o funcionamento da instituição.
Centoducatte, que se reuniu hoje com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que ele não deu sinais de que irá reverter os bloqueios. Weintraub vem afirmando que está aberto ao “diálogo”. Ontem, o ministro disse que os reitores que o procurarem e mostrarem dados que justifiquem a necessidade de liberação de verbas podem ter o pedido atendido.

“Nós vamos trabalhar para que esse orçamento seja liberado, mostrando para o ministério o que é necessário. Temos contratos firmados, que vêm já do ano passado, precisamos de recursos para honrar esses contratos”, disse Centoducatte.
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