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Homem - 27 de outubro de 2014

A importância do respeito entre casais

 

Seja no namoro ou no casamento, manter o respeito dentro do relacionamento é a regra número um para uma convivência harmônica e feliz. Obviamente, isso acaba passando pela fidelidade, mas não deve parar por aí.

“Muita gente não quer ceder, quer tudo para agora. É fundamental respeitar o padrão de comportamento do outro e também querer melhorar em si o que não é tão bom assim. Essa é a arte de se relacionar”, explica o pesquisador comportamental Heverton Anunciação.

Aceitar o parceiro ou parceira do jeito que ele ou ela é consiste no primeiro passo para o respeito. Por maior que seja a tentação, não devemos viver tentando mudar a outra pessoa para que ela se torne o que queremos.

É até curioso observar que, no início do relacionamento, muitas vezes são as diferenças que nos atraem, mas, com o passar do tempo, elas acabam se tornando o principal motivo de desgaste.

“Com o dia a dia e a convivência, o que era lindo passa a ser irritante e o diferente, insuportável. Por isso, respeitar a individualidade do outro é fundamental para se manter uma relação saudável e duradoura”, aconselha a coach de relacionamentos, Suzana Leal.

É claro que, na prática, manter essa postura não é tão fácil assim. Talvez seja difícil para ela entender por que ele gosta tanto de futebol e para ele, compreender a paixão dela por sapatos. Mas o desafio é justamente não julgar o outro, mas aceitá-lo como ele é e ir alternando as vontades de cada um. Flexibilidade é o caminho.

Pessoas independentes

“Saber onde você deve entrar e onde deve sair na vida do outro, quando é hora de falar e de calar-se e também relevar algumas coisas em nome do bem comum são práticas que têm que fazer parte do cotidiano do casal”, acrescenta Suzana.

O grande erro de muitas pessoas é esquecer que o parceiro ou parceira têm sua independência e não a perde (ou pelo menos não deveria!) quando começa a se relacionar com alguém. O amor não anula a individualidade; ele soma duas pessoas inteiras que podem até ser parecidas, mas nunca idênticas.

De acordo com o pesquisador Heverton Anunciação, para botar essa ideia em prática é preciso colocar os pontos de vista divergentes e chegar a um consenso logo no início do namoro. “Nunca deixe ou tenha medo de falar sua opinião. Vocês podem não concordar no começo, mas, mesmo assim, não podem abrir mão de se posicionar desde o início”, acredita.

E se a convivência, por si só, já não é fácil, quando se adiciona o tempero de assuntos externos polêmicos, como questões familiares ou religiosas, o desafio fica ainda maior. Para Suzana, aqui também vale a regra de o que é combinado não é caro. Colocar as cartas na mesa desde o início é fundamental para se manter uma relação transparente e sem cobranças infundadas.

Aqui e ali

Outra dica muito importante é que o casal respeite o espaço um do outro. A confiança tem que ser a base do relacionamento e isso inclui viver uma parte da vida separado, cultivando amigos e amigas, não necessariamente, em comum. Saídas ocasionais sem o parceiro são muito recomendadas para que, com o tempo, nenhum dos dois se sinta sufocado no relacionamento.

Nesse contexto, não faz sentido continuar com uma prática que tem se tornado cada vez mais comum nesse mundo conectado pelas redes sociais: desrespeitar a privacidade do outro no mundo online. Cada membro do casal deve ter sua própria senha, seu próprio perfil e não é saudável ficar fuçando a vida do outro.

“Respeito e confiança são complementares. Se existe respeito e cumplicidade entre o casal, não há motivos para desconfianças ou inseguranças. Respeito engloba amor, generosidade, atenção, carinho e paciência”, defende Suzana. Quando há isso em um relacionamento, não sobra espaço para nenhum sentimento ruim.

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