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Entretenimento - 28 de julho de 2014

“A História da Eternidade” é o grande vencedor do 6º Festival de Paulínia

 

O longa-metragem de estreia do cineasta pernambucano levou para casa o prêmio máximo da noite, melhor filme segundo o júri, além do troféu menina de ouro para melhor direção, ator, para Irandhir Santos, e atriz, dividido entre Debora Ingrid, Zezita Matos e Marcélia Cartaxo — todas são protagonistas nas três histórias de amor e desejo que norteiam o filme, que se passa num pequeno vilarejo do sertão nordestino.  “A História da Eternidade” também foi premiado como melhor filme pelo prêmio da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (ABRACCINE).

“A História” é o segundo filme pernambucano consecutivo a vencer como melhor filme no festival. “Febre do Rato”, de Cláudio Assis, ganhou na categoria em 2011, quando o festival foi interrompido.

Por pouco o longa não entrou no festival. Ele foi anunciado em cima da hora após o documentário “Cássia”, sobre a cantora de Cássia Eller, de Paulo Henrique Fontenelle, não ter ficado pronto a tempo.  “A sessão de ontem foi emocionante. Estamos absorvendo ainda o carinho do público. O filme fala de amor e foi amor que ele recebeu aqui. Obrigado pela equipe que se entregou de corpo e alma”, agradeceu Camilo, que passou meses com a equipe no sertão.

Debora Ingrid nunca tinha trabalhado como atriz antes de “A História”. No palco, ela lembrou seu personagem Alfonsina, que passa o longa com o desejo de conhecer o mar. “É uma alegria imensa, do tamanho do mar de Alfonsina”, disse, emocionada. A veterana Zezita Matos, que dividiu o prêmio com Debora e Marcélia, em um papel de uma avó que recebe o neto regresso ao lar, também agradeceu: “Me sinto como mãe”.

Irandhir Costa, uma das ausências mais sentidas do festival, venceu como melhor ator. É o terceiro prêmio na carreira em Paulínia (Em 2009, ele venceu pelo filme “Olhos Azuis”, de José Joffily, e em 2011 por “Febre do Rato”, de Cláudio Assis). No papel de um artista epilético, ele foi aplaudido em cena aberta por duas vezes durante a sequência em que canta “Fala”, de Secos e Molhados.

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