“A escola pública é um centro de recrutamento de traficante” diz Kim Kataguiri, do “movimento Brasil livre”.
https://youtu.be/uKJSYe188zY
Desde o início dos movimentos pró impeachment da presidenta Dilma Rousseff, surgiram algumas figuras no cenário político nacional se auto proclamando os salvadores da pátria, imaculados e acima de qualquer suspeita, os bons samaritanos que sim! Estão em plena defesa do povo brasileiro (segundo eles), mas o que se pode notar é uma forte expressão de fascismo, intolerância e ódio, disfarçado de indignação. Uma dessas figuras é um jovem de 20 anos, com traços asiáticos e discurso elitista, agressivo e desrespeitador, Kim Kataguiri, um dos líderes do Movimento Brasil Livre, fundado em 12 de dezembro de 2014 e tem como defesa pautar a redução do estado, privatizações e sistema de voucher na saúde e educação, uma política econômica liberal, como gostam de chamar.
Acostumado a agredir seus opositores e sempre se colocar à disposição para debates, Kim teve a oportunidade de enfim contrapor e ser contraposto em uma mesa de discussão, mesmo que essa mesa fosse posta pelo seu empregador e que o mediador se posicionasse estrategicamente do seu lado, A “TV Folha” estreou ontem (08) o Fla-Flu, programa de debates entre personalidades com ideias opostas. Na primeira edição, o coordenador do Movimento Brasil Livre e colunista da Folha Kim Kataguiri debateu (ou tentou) política com Carina Vitral, presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes).
O que era para ser um debate entre ideias opostas acabou virando um palanque de ódio aos pobres e periféricos do Brasil por parte de Kim, que ao falar das escolas públicas foi preconceituoso, leviano, irresponsável, para não dizer “nazista” em suas palavras. Ao defender o sistema de voucher na educação, Kim Kataguiri foi baixo ao extremo ao relatar na visão dele a atual conjuntura das escolas públicas brasileiras.
“O problema da educação está muito mais no ensino básico, ensino fundamental e ensino médio…, começa quando a escola pública é um verdadeiro centro de recrutamento de traficante…”. Em resposta a Carina Vitral lamentou a fala do Kim e disse que esse pensamento é um desrespeito com os alunos da rede pública que sonham com uma educação melhor e com os professores que apesar de mal remunerados ainda acreditam que possam fazer a diferença em espaços limitados, mais que ainda são os espaços que se tem.
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